Introdução: Os primeiros estudos a respeito da saúde do homem deu-se no final da década de 70, nos Estados Unidos. Direcionados basicamente para problemas de saúde, parte deles apontavam que apesar da soberania dos homens em relação as mulheres, a população masculina possuía taxas de morbimortalidade mais elevadas. A inserção de políticas de saúde dirigidas para o homem é essencial, pois sua configuração de superioridade favoreceu a sua supremacia, tornando socialmente desnecessário o acesso dos mesmos aos serviços de saúde. Considera-se que, essa população, ignora as práticas de saúde e os serviços ofertados; além disso, não se percebem como sujeitos inseridos dentro dos espaços de saúde. Objetivo: Revisar na literatura os estudos que contemplam a valorização da participação do homem na atenção à sua saúde. Metodologia: Revisão integrativa com periódicos nacionais disponíveis na íntegra, nos anos de 2010 à 2015. Coleta de dados realizada no período de Maio a Junho de 2015. A busca aconteceu através da BVS, com as bases de dados SCIELO, LILACS e MEDLINE, e pelos descritores em saúde: Saúde do Homem, Qualidade de Vida, Atenção à Saúde. Obteve-se 37 artigos, sendo utilizados 13. Resultados: No decorrer do tempo, vem sendo muito discutido a relação dos homens com os serviços à saúde. Como possíveis causas, os danos que atacam a população masculina consistem em verdadeiros problemas de saúde pública, com isso demandam de intervenções imediatas e eficazes. Mediante este achado, há necessidade de uma valorização ao atendimento, para que ele torne-se diferencial e proporcione um vínculo de fortalecimento entre o homem e o serviço de saúde. É de grande valia a participação do ser masculino no seu cuidado, tendo como indicador importante a relação profissionais de saúde e paciente. Visando a melhoria das taxas de morbidades e mortalidade masculina, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, tem em seus princípios a necessidade de mudança na percepção masculina com sua própria saúde e a dos seus familiares. Esta política, sobretudo, se propõe à organizar, implantar, qualificar e humanizar, o atendimento à saúde do homem em sua singularidade, dentro das diretrizes do Sistema Único de Saúde. Conclusão: Ficou evidente a grande importância de profissionais qualificados para assistir à saúde masculina, visto que na atenção primária, os serviços ofertados devem ser utilizado prioritariamente para a sua participação e inclusão no cuidado a sua saúde.