A infância é um período associado a grande aprendizado e progresso, no entanto, crianças submetidas às internações hospitalares podem sofrer interferências nesses aspectos. Devido às variadas alterações ocorridas na rotina da criança, o ambiente hospitalar é visto como uma experiência negativa e sombria que provoca um misto de sentimentos e sensações, que se não receberem a devida assistência podem ser agravados. Objetivo deste estudo foi verificar na literatura os principais aspectos relacionados a atuação da enfermagem na assistência à criança hospitalizada. Trata-se de uma revisão integrativa acerca da assistência da enfermagem à criança hospitalizada disponibilizadas em periódicos on-line da área da saúde no período de 2010 a 2014. As etapas do estudo foram: definição da temática, questão norteadora e descritores; coleta de fontes; critérios de inclusão; seleção dos artigos; extração dos dados e apresentação por meio de gráficos e análise de dados. Quanto à questão norteadora: quais aspectos permeiam a assistência de enfermagem à criança hospitalizada? Os descritores utilizados foram – enfermagem, assistência e criança. Os critérios de inclusão foram: abordar a temática investigada; artigo completo; texto na íntegra e no idioma português. Para a amostra foram selecionados 16 artigos. O ano 2014 apareceu com maior número de publicações, representando 37,5% da amostra. Os periódicos que mais publicaram foram: Texto Contexto Enfermagem, Ciência e Saúde Coletiva; Psicologia Teoria e Pesquisa, com 12,5% de publicações cada. 50 % dos estudos foram do tipo exploratório. Subsequentemente à análise contextual dos estudos, emergiram 4 categorias temáticas que foram comparadas à literatura disponível: intervenções lúdicas, assistência holística, relação interpessoal, ações multidisciplinares. O trabalho na ala pediátrica requer do enfermeiro ações alternativas acerca das necessidades que a criança possui. O vínculo é essencial na relação entre profissional, paciente e família, onde a comunicação afetiva gera um sentimento de confiança e tranquilidade. Conclui-se que as intervenções lúdicas são estratégias essenciais na assistência às crianças hospitalizadas, promovendo autonomia, criatividade, qualidade de vida e interações, além de contribuir para uma boa aceitação às dietas, medicações e procedimentos.