Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
SATISFAÇÃO E MOTIVAÇÃO PROFISSIONAL DE ENFERMEIROS QUE ATUAM EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA
Relatoria:
VANESSA DANTAS DE MACENA
Autores:
- Luzimara Abrantes Sarmento
- Arieli Rodrigues Nóbrega Videres
- Kennia Sibelly Marques de Abrantes
- Roberta de Miranda Henriques Freire
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Ética, legislação e trabalho
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: No âmbito hospitalar, nas Unidades de Terapia Intensiva, a satisfação aliada à motivação dos trabalhadores, consolida práticas de trabalho positivas repercutindo na produtividade e na qualidade do atendimento prestado aos pacientes. Objetivo: Verificar a satisfação e motivação profissional de enfermeiros que atuam em Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s). Material e método: Configura-se um estudo descritivo, com abordagem quanti-qualitativa, desenvolvido com 16 enfermeiros atuantes nas UTI’s do Hospital Regional Deputado Manoel Gonçalves de Abrantes, localizado no município de Sousa (PB) e do Hospital Regional Deputado Dr. José de Sousa Maciel, sediado no município de Cajazeiras (PB). Os dados coletados no mês de abril de 2013 através de um questionário semi-estruturado foram analisados através da estatística descritiva e da Análise de Conteúdo Temática. Os aspectos éticos que envolvem pesquisas com seres humanos foram respeitados. Resultados: Vê-se que 72% dos enfermeiros encontram-se satisfeitos e motivados profissionalmente com o trabalho desenvolvido em UTI’s e referem que o grau de satisfação tem considerável impacto sobre a produtividade e a qualidade de seu trabalho dentro do setor. Sobre os fatores que contribuem diariamente para o alcance dessa satisfação, pontuam-se: a promoção e recuperação do bem-estar físico, clínico e psicossocial dos pacientes, concomitantemente sua gratidão; o trabalho interdisciplinar; o vínculo e a remuneração, e o aprendizado científico e pessoal. Por outro lado, a falta de materiais e equipamentos; a baixa remuneração; a falta de compromisso de alguns profissionais associada à ausência de capacitação; a jornada excessiva de trabalho; pouca valorização profissional e; falta de normas, rotinas e protocolos foram apontados como fatores responsáveis pela insatisfação e desmotivação profissional. Conclusão: Percebe-se a necessidade de investimento, por parte dos gestores, em medidas que melhorem as condições de trabalho e valorizem os profissionais, favorecendo assim, a produtividade, a satisfação e a motivação destes na UTI.