LogoCofen
Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
INCIDÊNCIA DO CONSUMO DE ÁLCOOL POR DISCENTES DE ENFERMAGEM
Relatoria:
MARIA ISAAQUIELLE ANDRADE DE OLIVEIRA
Autores:
  • Rayanne da Silva Nascimento
  • Lana Larissa Andrade Patricio
  • Dayane Amabyle Brito Ferreira Sales
  • Liene Ribeiro de Lima
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O álcool é a droga mais consumida no mundo. Observa-se que o consumo de álcool pelos universitários torna-se crescente nos últimos anos. Objetivo: Avaliar a incidência do consumo de álcool por discentes de enfermagem de uma Instituição de Ensino Superior (IES) por meio da aplicação do AUDIT, traçar o perfil socioeconômico dos estudantes. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo descritivo, o qual foi realizado em uma Instituição de Ensino Superior no município de Quixadá-CE, com alunos regularmente matriculados no curso de enfermagem da referida instituição. Utilizou-se o instrumento AUDIT (Alcohol Use Disorder Identification Test), que é dividido em três domínios: a frequência, a dependência e as consequências negativas do consumo de álcool. O período da coleta de dados ocorreu em março e abril de 2015. Este estudo obedeceu todas as recomendações advindas da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde obtendo aprovação mediante protocolo 962.157 pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP). Resultados: Foram 165 alunos entrevistados, com predominância do sexo feminino (84,2%), com média de idade de 22,2 anos, solteiros (87,4%), e uma renda familiar menor que três salários mínimos (43,6%). Com relação ao consumo de álcool 58,8% o consomem, com frequência de consumo de uma vez por mês ou menos (38,8%). Quanto aos sintomas de dependência ao álcool, os alunos afirmaram nunca ter se sentido incapaz de controlar o que bebe (79,40%), nunca deixou de cumprir a um compromisso por ter bebido (92,80%), e nunca precisou beber pela manhã (92,60%). Em relação às consequências negativas em decorrência do uso de álcool, afirmaram nunca terem se sentido culpado e com remorso depois de beber (61,1%), nunca aconteceu de esquecer-se dos eventos da noite anterior (63,2%), informaram não ter prejudicado alguém por ter bebido (74,7%), e que não houve a necessidade de vir alguém a se preocupar com ele por causa da bebida ou o aconselharam a parar de beber (88,4%). Conclusão: O consumo de álcool é manifestado por mais da metade dos alunos, sendo considerados como consumidores de baixo risco. Portanto, necessita de uma atenção voltada para esses discentes, em especial o curso de enfermagem, que, posteriormente, enquanto profissionais, irão intervir na promoção, prevenção e em situações em que haverá danos ocasionados pela dependência de álcool.