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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
PARTICIPAÇÃO DO HOMEM NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: VISÃO DE PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Relatoria:
MERCIO GABRIEL DE ARAUJO
Autores:
  • ALEXANDRA DO NASCIMENTO CASSIANO
  • GRACIMARY ALVES TEIXEIRA
  • CRISTYANNE SAMARA MIRANDA DE HOLANDA
  • JOVANKA BITTENCOURT LEITE DE CARVALHO
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Monografia
Resumo:
INTRODUÇÃO: a necessidade da inclusão da população masculina nas políticas públicas de saúde emerge devido ao esquecimento deste sujeito ao longo de décadas e pela busca da sua melhoria de vida. O homem compõe o grupo com maior percentual de mortalidade por causas externas o que representa um problema de saúde pública. OBJETIVO: descrever os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde para inserir o homem nas ações de saúde desenvolvidas pela estratégia saúde da família. METODOLOGIA: estudo exploratório/descritivo com abordagem qualitativa, desenvolvido com 16 profissionais que compõem a atenção primária do município de São José do Seridó, Rio Grande do Norte, Brasil. Os profissionais de saúde foram médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde. Para coleta de dados foi utilizado à técnica de entrevista semiestruturada. As entrevistas foram coletadas em dispositivo MP4 nos meses de novembro de 2011 a janeiro de 2012. As informações obtidas foram apreciadas pela técnica de Análise Temática. Os participantes foram submetidos ao estudo após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com parecer nº 052/11 e C.A.A.E. 0048.0.428.000-11. RESULTADOS: os profissionais de saúde apontam uma resistência do homem em procurar os serviços ofertados na estratégia saúde da família e vinculam essa não adesão ao horário de trabalho que não é compatível com a oferta dos serviços de saúde. Também, identificam a cultural arraigada na masculinidade com características de força, invulnerabilidade, o que impede a abertura de diálogo com a população masculina. Os entrevistados ainda afirmam que práticas educativas pautadas em atividade de grupos e ações específicas, como cronograma de atendimento para o homem, são elementos essenciais para o fortalecimento da atenção à população masculina. Ainda, foi evidenciado que a família precisa ser um elo entre a população masculina e os profissionais de saúde, pois esta contribui para o incentivo à participação masculina nos ações do serviço de saúde. CONCLUSÃO: observa-se a necessidade dos profissionais trabalharem com enfoque nas particularidades inerentes ao homem e desenvolver ações efetivas que priorizem esse público na atenção primária.