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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
AVALIAÇÃO DO RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS ASSISTIDOS NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
Relatoria:
MARIA JOSENILDA FELIX SOUSA ANTUNES
Autores:
  • MATHEUS FIGUEIREDO NOGUEIRA
  • MARIA DO SOCORRO COSTA FEITOSA ALVES
  • MIRELLA CAROENE MARTINIANO DA SIVA
  • SAMILLA GABRIELE DE AZEVEDO MELO
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A evidência da transição demográfica vem ampliando o contingente de idosos no Brasil e influenciando diretamente na carga de agravos à saúde associados ao envelhecimento, dentre estes as quedas, reconhecidas como um importante problema de saúde pública. A ocorrência de quedas, para além da elevada prevalência de fraturas, geram consequências como a redução da capacidade funcional, altos custos assistenciais e institucionalização precoce. Considerando que o risco para quedas apresenta etiologia multifatorial, é inegável a necessidade de avaliar a exposição aos fatores causais junto aos idosos. OBJETIVO: Avaliar o risco de quedas em idosos cadastrados e acompanhados na Estratégia Saúde da Família do município de Cuité – PB. METODOLOGIA: Consta de um estudo observacional descritivo de desenho quantitativo, com amostra constituída por 132 idosos. Foi aplicado um questionário junto aos participantes e os resultados foram analisados estatisticamente, sendo o teste de qui-quadrado utilizado para verificar a associação entre variáveis categóricas. RESULTADOS: Dentre os idosos participantes a maior parte é do sexo feminino, com faixa etária entra 70 e 79 anos, não alfabetizada, casada, com renda familiar entre 2 e 3 salários mínimos e tem como cuidador o cônjuge e/ou filhos. Quanto à exposição aos fatores de riscos, os mais significativos foram tontura/vertigem (77,3%), pisos irregulares (94,7%), degraus/desníveis no piso (85,6%) e banheiro sem apoio/barra (99,2%). Com relação à frequência de quedas, 51,5% sofreram queda da própria altura. Dentre as 72 hipóteses testadas, houve associação estatística entre ocorrência anterior de quedas e doença venosa periférica (p=0,009), obesidade (p=0,016) osteoporose (p=0,007), consumo de bebida alcoólica (p=0,000), uso de medicamentos (p=0,027/p=0,000) e calçados inadequados (p=0,000). CONCLUSÃO: É evidente o elevado risco de queda em idosos, suscitando a necessidade de garantir-lhes um ambiente seguro, sobretudo em seu domicílio. A educação em saúde deve ser utilizada como ferramenta cotidiana no trabalho do enfermeiro da estratégia saúde da família, proporcionando orientações sobre prevenção de quedas ao idoso, à família e ao cuidador.