Introdução: a sociedade contemporânea sofreu uma transformação no seu perfil com o aumento da expectativa de vida, em decorrência do declínio das taxas de fertilidade e mortalidade. Logo, novos relacionamentos afetivos estão se tornando cada vez mais frequente na terceira idade, consequentemente a vida sexual foi prolongada. Nesse contexto percebesse-se à vulnerabilidade e fragilização desse público frente às doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e surge o crescimento do número de casos de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), em consequência da infecção pelo Vírus Imunodeficiência Humana. O diagnóstico nas faixas etárias mais avançadas traz importantes consequências para a qualidade de vida do paciente. Objetivo: identificar os fatores e consequências na qualidade de vida dos idosos HIV positivo. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa, realizada no período de abril a junho de 2015, nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Biblioteca Regional de Medicina e Scientific eletronic library online, utilizando os descritores: “HIV na terceira idade” e “Enfermagem”, de maneira associada. Foram selecionados artigos originais, no idioma português, publicados nos últimos cinco e dentro da temática de estudo. No processo de busca, foram encontrados 20 artigos dos quais, após leitura, selecionou-se dez. Resultados: a literatura nacional apresenta estatísticas preocupantes quanto à ocorrência de novos casos de contaminação pelo vírus do HIV entre idosos. A vulnerabilidade dos idosos às DSTs/AIDS é atribuída ao desconhecimento da sexualidade dos idosos por parte da sociedade, em geral, dos profissionais de saúde. Pode-se constatar como fatores contribuintes: a carência de informações; o preconceito quanto ao uso de preservativos; o comportamento de risco; falta de políticas eficazes de prevenção e capacitação profissional, o diagnóstico tardio, inviabilizando também o tratamento do idoso em tempo hábil. A infecção pelo HIV gera mudanças em diversos aspectos na qualidade de vida dos idosos, consisti em fator gerenciador de estresse, sintomas psíquicos e diminuição da vida sexual. Conclusão: para a melhoria da qualidade de vida da população, em especial dos idosos, compete aos gestores e profissionais de saúde promover campanhas e/ou programas de prevenção em relação às DST/HIV, ensinando e incentivando a prática do sexo seguro na terceira idade.