Introdução: O envelhecimento é um processo natural do corpo humano e o atendimento ao idoso deve prezar pela manutenção da qualidade de vida, tendo em vista que alterações surgem aos poucos. Os esforços devem ter foco na prevenção, tentar conhecer ao máximo a vida do cliente e traçar estratégias para uma boa qualidade de vida. Objetivo: Avaliar as principais dificuldades dos idosos e a eficiência da assistência de enfermagem prestada a esse público. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem qualitativa, realizado em uma unidade básica de saúde do município de Fortaleza-Ce, Brasil. O relato aborda uma campanha municipal direcionada a idosos em maio de 2015, foram atendidos 10 idosos de ambos os sexos e de idades que variavam entre 60 a 75 anos de idade, as observações foram participativas nas consultas medicas de gerontologia e enfermagem, fazendo o exame físico, cognitivo, peso, aferindo pressão e glicemia. Resultados: O envelhecimento trás perdas inerentes a idade, mas são perdas adaptáveis, que se pode aproveitar a vida sem que essas pequenas faltas atrapalhem. Na avaliação realizada no dia da campanha, observamos que muitos idosos tomam mais de um medicamento por dia e que por não saberem ler às vezes trocam as medicações, outro fator que dificulta o tratamento é a falta de poder aquisitivo para comprar as medicações. A reclamação mais comum foi à dificuldade de dormir, relataram que o sono era leve e que quando conseguiam dormir acordavam com muita facilidade. Em alguns casos a responsabilidade é depositada em um só membro da família, sobrecarregando de informações e de atenção aos cuidados prestados à pessoa que necessita de atenção. Ao escolhido nem sempre é oportunizada essa escolha, mas diante das circunstanciais dos demais membros da família não tem outra opção a não ser se responsabilizar pelos cuidados prestados a pessoa que pode ser da família ou não. Conclusão: O envelhecimento saudável e participativo é o objetivo do processo de engajamento dessa população. Se considerarmos a saúde numa visão ampliada, são necessárias mudanças, mas não apenas na atenção básica, mas em todas as esferas. O que o profissional deve fazer é trabalhar com as ferramentas que possuem para promover intervenções e um melhor estilo de vida no contexto atual em um ambiente social e cultural mais favorável à população idosa.