Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
DISTRIBUIÇÃO DAS CAUSAS DE ÓBITOS OCORRIDOS EM MENORES DE 15 ANOS NA PARAÍBA
Relatoria:
KAREN KRYSTINE GONÇALVES DE BRITO
Autores:
- Suellen Duarte de Oliveira Matos
- Iraktânia Vitorino Diniz
- Elizabeth Souza Silva de Aguiar
- Maria Júlia Guimarães Oliveira Soares
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A taxa de mortalidade descreve a situação de saúde de uma localidade de forma generalizada. No entanto, é importante avaliar qualitativamente os óbitos por meio do perfil epidemiológico e causas - óbito, com a finalidade de promover informações para discutir medidas de prevenção e promoção de saúde. Nesse intuito objetivou-se caracterizar a causas de óbitos em menores de 15 anos, na Paraíba, durante o ano de 2013. Metodologicamente trata-se de um estudo observacional, transversal e retrospectivo, realizado a partir de dados secundários, disponibilizados em meio online, pelo Ministério da Saúde brasileiro, na plataforma de dados do DATASUS. Esses registros são consolidados, revisados e liberados pelo Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), dos casos de óbitos ocorridos na Paraíba em menores de 15 anos, durante o ano de 2013. Para alcançar o objetivo proposto pelo estudo foram selecionados os casos de óbito registrados na Paraíba, e posteriormente estratificado a amostra referente aos indivíduos menores de 15 anos. A partir desta divisão os casos foram evidenciados através de distribuições absolutas e percentuais (técnicas de estatística descritiva), através do aplicativo Microsoft Excel 2010. Os achados apontam que em 2013 foram contabilizados 25.926 óbitos na Paraíba, dos quais 1.162 em menores de 15 anos, correspondendo a um percentual de 4,5%. Quanto ao perfil estudado, a maioria dos casos se tratava do sexo masculino (57,5%); de raça parda (62%); ocorridos no meio hospitalar (83,4%). Concernente as causas de óbito de acordo com classificação do CID 10, a predominância recaiu sobre as afecções originadas no período perinatal (44,7%); malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas (15,6%); causas externas de morbidade e de mortalidade (11,2%); doenças do aparelho respiratório (6,1%); e doenças do sistema nervoso (3,5%). Algumas outras causas são citadas em menor expressividade. Conclui-se, portanto, que as causas relacionadas a afecções originadas no período perinatal destoam em predominância, e nos remete a necessidade de melhoria das políticas públicas voltadas ao parto e puerpério, como maneira de prevenir tamanha mortalidade, mas acima de tudo, na perspectiva de avigorar o princípio de integralidade que rege o SUS.