Introdução: As atividades administrativas desenvolvidas pela enfermagem no ambiente hospitalar vão do planejamento, organização, coordenação, controle de recursos materiais e humanos à busca pela comunicação entre profissionais e usuários para efetivação do cuidado. Tais práticas são regulamentadas pela Lei nº 7.498 que rege o exercício da Enfermagem no Brasil, respeitando também os direitos dos envolvidos. Objetivo: Buscar, na literatura nacional, gerenciamentos de unidades pela enfermagem que ressaltem a importância da comunicação na melhoria da assistência. Metodologia: É uma revisão Sistemática da Literatura, usando as bases de dados SCIELO e LILACS e os descritores: “Organização”, “hospital” e “enfermagem”, sendo selecionados 11 artigos envolvendo os anos: 2002 à 2013. Resultados: O hospital é um espaço formado por elementos físicos e sociais próprios, onde a equipe multidisciplinar atende as necessidades de saúde dos usuários através dos serviços disponíveis, podendo ser gerenciados pela enfermagem, através da previsão, controle de recursos materiais e humanos, delegação das atividades, supervisão e orientação da equipe para o funcionamento eficaz do serviço, devendo seguir as diretrizes do sistema de saúde vigente e a política interna da instituição. As teorias administrativas influenciam a organização do trabalho, a fim de alcançar uma meta coletiva, refletida na produtividade, qualificação da assistência, integralidade do cuidado e divisão de tarefas, ratificando a complexidade do setor saúde e do trabalho de enfermagem. Contudo, a equipe deve receber o paciente considerando o contexto social em que está inserido e sua individualidade, gerando a necessidade da constante construção da sistematização da assistência. Para tanto, se busca o fortalecimento das relações interpessoais, diminuindo a distância entre gestão, equipe e usuário, tornando possível perceber a comunicação como meio para o exercício da influência, coordenação de atividades em grupo, efetivação do processo de liderança e melhoria da assistência. Conclusão: É notória a importância do trabalho em equipe no que se refere à interação entre os profissionais e à articulação das ações, na busca por suprir as necessidades de saúde individual e coletiva. Entendemos assim, que ainda é necessária a discussão entre usuários, equipe e chefia, visando à busca conjunta de soluções para os problemas ainda existentes na gestão do cuidado e da unidade.