INTRODUÇÃO: O impacto provocado pelo aumento da expectativa de vida e a complexidade dos problemas sociais inerentes ao envelhecimento refletem diretamente na manutenção da saúde dos idosos e na permanência destes junto ao núcleo familiar. Neste contexto se insere a doença de Alzheimer (DA) como um estado demencial que compromete sobremaneira a integridade física, mental e social do idoso, acarretando uma dependência de cuidados complexos e especializados, seja por cuidadores informais, seja pela enfermagem, a categoria profissional habilitada e capacitada para a implementação dessa assistência. OBJETIVO: Descrever o papel de cuidadores informais e de profissionais de enfermagem diante de idosos acometidos pela doença de Alzheimer. METODOLOGIA: Consta de um estudo bibliográfico desenvolvido mediante acervo eletrônico da Scielo e outros periódicos de enfermagem utilizando-se os descritores ‘doença de Alzheimer’, ‘idoso’, ‘assistência de enfermagem’ e ‘cuidador informal’. A coleta de dados foi contínua e realizada no mês de junho de 2015 e os resultados foram descritos textualmente, obedecendo a uma sistematização no sentido de alcançar o objetivo proposto. RESULTADOS: Com a evolução da doença, aumenta a dificuldade do idoso no desempenho das atividades de vida diária, e consequentemente, sua dependência. Os cuidadores demonstram a necessidade de uma rede de suporte familiar e social para facilitar as discussões, as trocas de experiências e a transmissão de conhecimentos sobre as maneiras de cuidar do idoso com Alzheimer, além de aliviar as expectativas e os efeitos ansiogênicos gerados pelo processo de cuidar. A assistência de enfermagem é imprescindível nas três etapas da doença (fase inicial, intermediária e terminal). A investigação clínica, a proposição de diagnósticos de enfermagem, o planejamento e a implementação da assistência devem ser desenvolvidos com vistas à promoção da longevidade e melhores níveis de qualidade de vida ao idoso. CONCLUSÃO: O cuidado e acompanhamento de idosos com Alzheimer são essenciais e devem ser executados de modo complementar por cuidadores informais capacitados e profissionais de enfermagem, planejando e coordenando a assistência. A presença familiar nesse contexto permite a obtenção de resultados satisfatórios. A enfermagem deve estimular a construção de uma rede de profissionais e familiares que dispensem ações adequadas às necessidades do idoso, o que impactará positivamente na sua condição de saúde.