INTRODUÇÃO: A higienização das mãos é reconhecida como a primeira medida de prevenção das infecções relacionadas a assistência em saúde, através da eliminação da microbiota transitória, que constitui a camada mais superficial da pele, apresentando alto poder de contaminação e com facilidade de remoção pela simples higienização correta das mãos com água e sabão. OBJETIVO: Investigar a prática de higienização das mãos pelos profissionais de enfermagem que trabalham em uma unidade de terapia intensiva de um hospital público de Recife-PE com atendimento de alta complexidade especializado em politraumatizado. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo seccional, descritivo, de caráter observacional, com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados entre os meses de abril e maio de 2015, por meio de questionário tipo inquérito CAP (conhecimento, atitude e prática) e um checklist com a técnica correta de higienização das mãos. O estudo foi autorizado através do CAAE no 42513915.4.0000.5198. RESULTADOS: A UTI possui um total de 128 profissionais da equipe de enfermagem. Foram entrevistados 86 profissionais de enfermagem, destes, 81% não realizaram corretamente todos os passos da técnica correta de higienização das mãos. Em relação ao inquérito CAP, 36 profissionais relataram que a maior dificuldade em higienizar as mãos corretamente se refere a sobrecarga de trabalho. CONCLUSÃO: Percebe-se que os profissionais entrevistados possuem uma atitude prática adequada em relação a higienização das mãos mas não a praticam corretamente, falha essa evidenciada por dificuldades relacionadas aos ambiente e a carga horária de trabalho. Todos os profissionais são agentes participantes e responsáveis da conscientização de que além de reconhecer a importância profilática das mãos corretamente higienizadas é primordial praticá-la.