Introdução: Os gestores do Sistema Único de Saúde passaram a priorizar a Atenção Primária à saúde, sendo ordenado pela Estratégia de Saúde da Família, que utiliza políticas específicas para atender a todos os públicos. Os homens, em especial os com incapacidade física, possuem grande resistência em procurar os serviços de saúde, justificado por diversos motivos entre eles está à falta de acessibilidade e o preconceito. A inclusão social dos homens com deficiência física significa inseri-los no meio social, econômico e político, atingindo a igualdade e uma melhor qualidade de vida. A partir disso, políticas e propostas assistenciais são criadas para contribuir com a inclusão dos homens com deficiência na sociedade. Objetivo: Revelar se as propostas assistenciais contribuem para a inclusão social dos homens trabalhadores com deficiência física. Metodologia: Estudo descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa, realizada por meio de entrevista com homens trabalhadores com deficiência física, cadastrados na Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência, em João Pessoa- Paraíba. A coleta de dados se deu após aprovação do Comitê de Ética do Hospital Universitário Alcides Carneiro, sob o CAAE Nº 030962414.1.0000.5182. Resultados: Evidenciou-se que para os homens que conhecem as propostas assistenciais, as mesmas só passam a ser inclusivas socialmente quando efetivadas na prática, o que ocorre de forma escassa. A falta de conhecimento da sociedade leva a ideia de que a deficiência é um problema ou um peso. Então, algumas ações são realizadas para amenizar os problemas existentes; entretanto estas se tornam falhas devido seu planejamento não ter a participação e a opinião dos homens que necessitam dessa assistência proposta. Em controvérsia aos achados da pesquisa, a literatura afirma que para a formulação de políticas públicas deve haver a participação da sociedade, de forma a defender os seus interesses. Conclusão: Mesmo com a criação das políticas específicas para estes homens, o trabalhador com deficiência física sente-se excluído da sociedade, alicerçado pelas falhas existentes nas propostas assistenciais. A falta de conhecimento de alguns homens trabalhadores com deficiência física sobre os serviços assistenciais disponíveis, agrava a exclusão social que estes homens tanto vivenciam e ao mesmo tempo induz a necessidade de uma atenção primária mais efetiva na conscientização das propostas assistenciais para estes homens.