Introdução: A enfermagem é primordial para uma assistência qualificada ao paciente crítico. Dessa maneira, é necessário que se desenvolva a habilidade de se comunicar, para o desenvolvimento do seu trabalho no resgate do cuidado como um processo de respeito e valorização do ser. A comunicação facilita a relação paciente-enfermagem, gerando mudanças no seu comportamento, a partir de ações efetivas para compreender o paciente. Objetivos: Investigar os fatores que facilitam e dificultam a comunicação da equipe de enfermagem com os pacientes, na assistência em unidade de terapia intensiva. Métodos: Tratou-se de um estudo exploratório, descritivo, de abordagem quantitativa com amostragem intencional. Foi realizado com enfermeiros e técnicos de enfermagem das unidades de terapia intensiva do Hospital Universitário Alcides Carneiro e o Hospital Municipal Pedro I em Campina Grande - Paraíba. Para coleta de dados, utilizou-se um questionário estruturado elaborado pelas pesquisadoras. Por se tratar de uma pesquisa envolvendo seres humanos, atendeu a Resolução 466/12, sendo aprovado pelo Comitê de Ética do Hospital Universitário Alcides Carneiro sob a CAAE nº 34725214.4.0000.5182. Resultados: Observou-se que 52 (100%) dos profissionais de enfermagem, sabem e reconhecem o valor e a importância da comunicação para a assistência de enfermagem. Dentre os participantes da pesquisa, 51 (98%) deles perceberam a existência de fatores que facilitam a comunicação entre a equipe e o paciente durante a assistência na UTI, ressaltando a força de vontade com 39 (75%) participantes e a disponibilidade com 35 (67,31%). Em contrapartida, 40 (77 %) dos profissionais de enfermagem reconhecem a existência de fatores que dificultam a comunicação entre eles e o paciente, na UTI. Dentre esses fatores, destacam-se o estresse 28 (53,85%) participantes, a rotina e o quantitativo de profissionais em igual percentual de 20 (38,4 %). Conclusão: A realização desta pesquisa trouxe achados essenciais para que os profissionais reflitam sobre a importância da utilização das técnicas de comunicação durante sua assistência, estimulando a equipe de enfermagem a desenvolver uma assistência de qualidade. Portanto, para alcançar uma comunicação satisfatória e prestar um cuidado humanizado, é preciso que a enfermagem deseje envolver-se com o paciente, criando um elo tão importante quanto à realização dos procedimentos técnicos.