Introdução: O cuidado do enfermeiro com o paciente que possui perda da integridade da pele e até mesmo na prevenção destas, requer muito mais que a prática do curativo, mas sim um conhecimento amplo que vai desde a fisiologia da pele, cicatrização e coberturas presentes no mercado. Nesse contexto, se mostra relevante a atuação de comissão de curativos nas instituições de saúde. Objetivos: Relatar a experiência de estagiária como membro de um grupo de curativos em um hospital filantrópico em Teresina-Piauí. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência do tipo descritivo que apresenta uma reflexão sobre uma ação ou um conjunto de ações que abordam uma situação vivenciada no âmbito profissional de interesse da comunidade científica. As atividades que resultaram na redação deste relato aconteceram de agosto de 2014 a fevereiro de 2015. Resultados: Durante o primeiro mês de estágio, foi realizada uma observação participante com intuito de conhecer a rotina de atividades do grupo, bem como o armazenamento dos dados gerados. No decorrer dos meses subsequentes, o estágio adotou cunho assistencial, onde foi possível o manejo para prevenção e tratamento de feridas. Com esta prática, foi possível apreender conhecimentos relacionados a custos, eficácia e eficiência de tecnologias para curativos. As visitas técnicas aos pacientes eram realizadas diariamente por um turno, onde eram desenvolvidas atividades de educação em saúde para prevenção de úlceras por pressão. Os curativos eram realizados por estagiária, registrados em prontuários sob a supervisão de enfermeiro membro efetivo da comissão de curativos. Conclusão: A experiência de acadêmica e estagiária de enfermagem de grupo de curativos proporcionou aliar teoria e prática, favorecendo conhecimentos, habilidades e atitudes na atuação de prevenção e tratamento de feridas com profissional de enfermagem.