INTRODUÇÃO: A unidade de terapia intensiva (UTI) é um local especializado e destinado a atender pacientes críticos, com chances de sobrevida, buscando assegurar uma assistência especializada e contínua, dentre os cuidados desenvolvidos no ambiente, destaca-se o banho no leito, que é um problema atormentado vivido nas UTIs, pois os clientes assistidos dependem parcial ou totalmente da equipe de enfermagem para atender as suas necessidades humanas básicas. OBJETIVO: Descrever as repercussões fisiológicas presentes no paciente de UTI que são submetidos aos cuidados de banho no leito. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo, realizada a partir de livros, e artigos da base de dados BDENF ,SCIELO e LILACS, com busca realizada através da BVS, utilizando os seguintes descritores em saúde, unidades de terapia intensiva, banhos e cuidados de enfermagem em saúde. O trabalho ao final contou com a utilização de 10 referências, sendo destas 9 artigos e 1 livro. Critérios de inclusão, livros e artigos de texto completo, em português, que a partir dos descritores tivessem relação com o tema, publicados nos últimos 10 anos, e como critérios de exclusão, materiais que não atendessem aos critérios anteriormente já citados. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O banho no leito como cuidado de enfermagem revigora o bem-estar físico, psíquico e o social, e aumenta as chances do enfermo de viver e progredir, ao passo em que a higienização e hidratação desse paciente são fatores de suma importância para sua melhora ou permanência no local. Percebeu-se que durante e após a realização do cuidado de banho no leito, os pacientes sofrem alterações como, dor, perda excessiva de calor, baixa oferta de oxigênio e principalmente instabilidade dos sinais vitais, agravos esses que em sua maioria compromete ainda mais o estado de saúde do cliente. CONCLUSÃO: Portanto, as repercussões existentes a partir da execução do banho no leito aos pacientes em UTI, merecem uma atenção especial ao passo em que simples alterações nos padrões fisiológicos normais do enfermo, desencadeiam agravos de grandes proporções trazendo consequências graves, e por vezes fatais, exigindo assim dos profissionais maior comprometimento e mais preparo.