Introdução: A prematuridade compreende todo recém-nascido (RN) vivo que nasce com menos de 37 semanas completas de gestação. Consiste em uma das principais causas de mortalidade infantil e, por esse motivo, tem sido bastante estudada em diferentes países. Esta condição decorre de diversas circunstâncias, sendo estas muitas vezes imprevisíveis, que envolvem influências mútuas entre fatores fetais, placentários, uterinos e maternos. Ressaltamos ainda que o nascimento de um RN prematuro afetar diretamente a estrutura familiar, pelas expectativas e anseios que os circundam como também à sociedade em geral, devido ao custo social e financeiro que a mesma ocasiona. Desse modo, o conhecimento das características de um grupo populacional influencia nos indicadores de saúde, pois esses dados alicerçam, direcionam e subsidiam as ações dos serviços de saúde. Objetivo: caracterizar os recém-nascidos prematuros em situação de risco para o crescimento e desenvolvimento no período entre 2010 a 2012, no estado da Paraíba. Metodologia: estudo ecológico, de base populacional, com abordagem quantitativa, realizado a partir de dados contidos no SINASC no período entre 2010 a 2012, com todos os nascidos vivos prematuros do estado da Paraíba. Os dados foram analisados com base num enfoque do método quantitativo a partir do embasamento teórico sobre a temática, no qual os dados resultantes foram apresentados sob a forma de percentuais. Resultados e discussões: o estudo tem como principais achados prematuros do sexo feminino (55,32%), da raça parda (79,95%), com Apgar satisfatórios no 1o e 5o minutos de vida, no entanto, 40,53% apresentaram Apgar insatisfatório e 1,69% dos casos possuem alguma anomalia congênita. Conclusão: com a análise dos dados evidencia-se a importância do acesso as informações pelos profissionais de saúde, pois dessa forma será possível interferir nas ações a serem realizadas para melhorar a assistência ao RN. Pois, ao analisar as condições de nascimento dos recém-nascidos, o profissional poderá fazer uma análise critica da situação e assim contribuir para a redução da morbimortalidade infantil.