Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
A AUTOMEDICAÇÃO EM ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR EM TERESINA-PI
Relatoria:
THAÍS DA SILVA FIGUEIREDO
Autores:
- Adrielle Bizerra de Oliveira
- Alessandra Camillo da Silveira Castelo Branco
- Charllyton Luis Sena da Costa
- Patrícia Humildes Ramos Santos
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Uma prática muito comum adotada pela grande maioria da população é a automedicação. As causas para sua existência são inúmeras, como a dificuldade das pessoas de terem acesso ao atendimento médico, seja por questões financeiras ou pelo próprio hábito de tentar solucionar os problemas de saúde tomando por base a opinião de algum conhecido mais próximo. Esta realidade vem gerando maior familiaridade dos usuários com os medicamentos devido à disponibilidade de produtos, tornando-a assim um problema de saúde pública (LOYOLA et al., 2008). OBJETIVO: Analisar a prática da automedicação pelos alunos do curso de Enfermagem de uma Instituição de Ensino Superior (IES) em Teresina-PI. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de abordagem quantitativa, exploratória, descritiva, que visa mostrar o perfil e o comportamento dos alunos de uma IES referente à prática da automedicação. A pesquisa foi realizada em uma IES localizada na zona Leste de Teresina, Piauí. Os participantes da pesquisa foram 140 alunos devidamente matriculados no curso de enfermagem no Instituto Camillo Filho.RESULTADOS:De todos os participantes que afirmam que se automedica (61,4%) a maioria são solteiros (47,1%), 51,4% tem idade entre 18 e 30 anos, destes 48,6% não possuem filhos e 61,4% são do sexo feminino e possuem renda familiar até três salários mínimos (25,7%). Dente os principais sintomas relatados pelos participantes para realização da automedicação 44,3% afirma ser por conta de dor e 14,3% afirma ser por conta de febre e dor, 2,4% afirmaram se automedicar por causa de vômitos.Entre os participantes que se automedica 45,7% utilizam analgésicos e antitérmicos, 1,4% utilizam antibióticos e esse mesmo percentual utiliza calmantes.CONCLUSÃO: Observou-se que a automedicação é bastante comum nesta população, assim, a automedicação torna-se um problema de grande proporção com várias questões inseridas e aparentemente como uma prática de difícil controle.