Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE: DESAFIOS DA ENFERMAGEM PARA (RE)CONSTRUIR UMA “PEDAGOGIA DA ESPERANÇA”
Relatoria:
MIKAEL LIMA BRASIL
Autores:
- Laís Vasconcelos Santos
- Maria Inês Borges Coutinho
- Maria Louiza Tarquino
- Alan Dionízio Carneiro
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: “educação” e “saúde” são termos que estão intrinsecamente relacionados em seus modos de ser e tornar-se. Tratando a Educação Popular em Saúde (EPS) como modalidade que vai ao encontro das necessidades da população levantadas por movimentos sociais, enxerga-se seu caráter transformador e a inserção da Enfermagem neste processo de constante busca por empoderamento popular sobre sua condição de Saúde. OBJETIVO: Refletir os desafios da prática de Enfermagem relacionados à Educação Popular em Saúde. METODOLOGIA: Revisão Integrativa de Literatura realizada entre Janeiro e Junho de 2015 a partir da seguinte pergunta norteadora: quais os desafios levantados na prática de Enfermagem quando tomamos como base a Educação Popular em Saúde?. A coleta de dados foi sistematizada a partir de um formulário semi-estruturado. Por meio da concepção de Franco (2005), os dados foram apresentados sob a ótica de construção de inferências da Análise de Conteúdo, também fundamentadas na obra “Pedagogia da Esperança” do educador Paulo Freire (2011). RESULTADOS: Para estar envolvido com uma proposta de Saúde pública que possa se consolidar através da promoção da saúde realizada por meio da EPS, faz-se necessário enxergar um contexto do mais alto grau de reflexão por se tratar da revisão de práticas, da constatação de “novos” modelos para produzir conhecimento a partir de Movimentos sociais e a viabilização da força de uma comunidade em se empoderar de determinado saber e se enxergar como protagonista do processo saúde-doença. Compreender a EPS em si, pode-se caracterizar como o próprio entendimento de bandeiras defendidas pela Enfermagem para um inserção mais eficaz nesse processo como movimento de luta por saúde. CONCLUSÃO: Fica-se com a crença em uma Pedagogia da Esperança que não se finda no ser humano como objeto concreto, mas permeia um universo inconstante que produz uma alternativa de educação pluralizada na fusão entre os conhecimentos científico e popular que ficam no entorno de uma esperança por uma prática de Enfermagem que não encare o desafio como um impasse, mas um meio a ser problematizado para erguer soluções viáveis em sua plenitude como profissão de saúde e integrante de um sistema complexo que busca a resolutividade. Assim, observa-se este estudo como uma ferramenta questionadora que pode servir como sustentação para o aprofundamento das ideias aqui mencionadas como sementes que possam oferecer embasamento para futuros diálogos.