A adolescência é uma fase de descobertas, sobretudo, no que tange à sexualidade. É neste momento que muitos jovens entram em conflitos por perceber que sua orientação sexual não corresponde aos padrões pré-estabelecidos pela sociedade. A escola, enquanto espaço de formação acadêmica e social, deve ser uma ferramenta bastante propícia para a promoção da saúde entre os jovens LGBT. Este estudo objetivou identificar as ações de promoção da saúde LGBT em adolescentes escolares. Realizou-se uma revisão bibliográfica da literatura na base de dados LILACS e na biblioteca virtual SCIELO, utilizando os descritores "LGBT", "Adolescentes Escolares" e "Promoção da Saúde". Selecionaram-se artigos publicados no período de 2010 a 2015, no idioma português, totalizando dez artigos. Após a leitura dos artigos na íntegra, quatro estudos compuseram a amostra da presente revisão bibliográfica. Os resultados indicaram que quando os adolescentes descobrem ter uma orientação sexual diferenciada, geralmente comportam-se com aversão ao fato. A escola, enquanto instituição social formativa, deveria promover ações educativas que contribuíssem para minimizar questões conflituosas relacionadas com as diferentes orientações sexuais, oportunizando o respeito e a inclusão social de todos. Entretanto, o âmbito escolar carece de espaços promotores da saúde, com enfoque para os grupos LBGT. Observa-se que as políticas públicas voltadas para essa população específica ainda são ínfimas em relação à demanda que se observa. É necessário, pois, a implementação de políticas públicas educativas que incluam, no contexto do aprendizado escolar, o respeito à dignidade humana, independente da orientação sexual e da identidade de gênero.