INTRODUÇÃO: No âmbito das práticas laborais dos profissionais da enfermagem, as questões que discutem os riscos ainda estão fortemente presentes, uma vez que esses profissionais se expõem rotineiramente a múltiplos e variados riscos relacionados a agentes químicos, físicos, biológicos, psicossociais e ergonômicos (KOERICH, 2002). OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi analisar a produção científica da área da enfermagem acerca dos fatores de risco nas práticas dos profissionais e discutir quais as a suas percepções acerca do tema. METODOLOGIA: Pesquisa realizada por meio de uma revisão integrativa. O levantamento bibliográfico foi realizado SCIELO e BVS, utilizando o agrupamento das palavras-chave: Riscos no trabalho da enfermagem e Agravos e enfermagem. De imediato encontrou-se 114 artigos por meio do método da pesquisa integrada. Os critérios para a seleção da amostra foram: artigos publicados em revistas da enfermagem; artigos que abordem a temática dos riscos e agravos á saúde do trabalhador de enfermagem, idioma português, periódicos indexados nos bancos de dados mencionados; artigos publicados do ano de 2010 até 2015, que estivessem em seu formato completo que fossem publicados no Brasil. Foram identificados 12 artigos onde foram numerados conforme a ordem de leitura e os dados foram analisados, segundo os seus conteúdos, pela estatística descritiva. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Para o desenvolvimento deste trabalho encontrou-se a definição de categorias: Riscos a saúde do trabalhador, Acidentes de trabalho e Medidas de segurança: equipamentos de proteção individual e equipamentos de proteção coletiva. Percebemos através da descrição das categorias que na Unidade Básica de saúde, os riscos estão relacionados à deficiência de recursos para o trabalho, à violência física e ao desgaste emocional. No contexto hospitalar, destacaram-se os acidentes com material biológico relacionados ao uso inadequado e não adesão a medidas de proteção, a sobrecarga de trabalho e a autoconfiança. CONCLUSÕES: Ressalta-se a importância da elaboração de políticas públicas em saúde do trabalhador, visando à melhoria das condições de trabalho e maior satisfação profissional, estratégias e ações de educação permanente visando à capacitação e conscientização dos profissionais a fim também de influenciar a produção científica.