INTRODUÇÃO: O aleitamento materno é considerado a melhor estratégia isolada utilizada para reduzir a mortalidade infantil em menores de cinco anos, graças aos inúmeros fatores existentes no leite materno que protegem contra infecções comuns em crianças. É ainda responsável por inúmeros outros benefícios para saúde da criança e da mulher. Desde 1980 o Brasil vem criando estratégias para favorecer a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno no país, e em 1999, cria a Política Nacional de Promoção, Proteção e Apoio do Aleitamento Materno. OBJETIVO: Descrever os benefícios da amamentação para a saúde da criança e para a saúde da mulher e a Política Nacional de Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno no Brasil. MÉTODOS: A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica de caráter exploratório–descritivo, realizada por via eletrônica, através de consulta de artigos científicos, veiculados nacionalmente na base de dados do SciELO e BDENF; manuais e revistas de publicação do Ministério da Saúde; e a fonte eletrônica Portal da Saúde, do Ministério da Saúde, no período de 1990, onde a temática sobre a amamentação começa a ser mais trabalhada no Brasil até 2013. RESULTADOS: A importância do aleitamento materno para a saúde da criança tem sido discutida em diversos estudos, onde são abordados como essencial sob o ponto de vista nutricional, imunológico e psicossocial, por reduzir a mortalidade infantil, reduzir a morbidade por diarreia e por infecções respiratórias, reduzir o risco de alergias, doenças crônicas e obesidade. É a melhor nutrição e contribui no desenvolvimento cognitivo e motor-oral. Para a mulher reduz o risco de câncer de mama e de ovário, reduz o risco de fraturas por osteoporose e recuperação do peso pré-gestacional são os principais. CONCLUSÃO: Verifica-se a importância de trabalhar o aleitamento materno de forma mais ampla, explorando todos os seus reais benefícios com os profissionais de saúde e a sociedade em geral, de se conhecer as estratégias de promoção, proteção e apoio para sua maior implantação/implementação no país, e a necessidade de novas estratégias para romper com paradigmas ainda existentes em relação ao aleitamento materno.