Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é a terceira maior causa de morte natural na população adulta no mundo, perdendo para do câncer e o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), e a primeira no Brasil (cerca de 100 mil óbitos ao ano), principalmente na população idosa. Objetivo: Evidenciar a importância de uma equipe treinada e fundamentada para atuar em uma urgência cerebrovascular e discutir a importância dos cuidados de enfermagem em todas as etapas do processo de reabilitação do paciente vítima de AVE. Método: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que envolveu a análise de artigos científicos e periódicos atualizados da enfermagem. A busca bibliográfica de evidências desenvolveu-se na BVS/Bireme, nas bases de dados - Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), na Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE) na Scientific Electronic Library Online (SciELO) e no Google Acadêmico. Resultados: Os artigos analisados mostram que os cuidados de enfermagem precisam se estender para a família do paciente e para seus cuidadores e que o processo educativo é constituído como uma das principais intervenções no cuidados aos pacientes. Outra comprovação foi de que apesar da população acima dos 50 anos ser a mais atingida pelo AVE, estudos mostram que o número de pessoas com menos de 50 anos que tiveram um AVE vem crescendo. Houve uma predominância de idade acima dos 60 anos, porém, observou-se que 45% de pessoas abaixo de 59 anos foram acometidas, dentre esses, 17,2% de adultos jovens abaixo de 50 anos. Esse artigo também mostra o predomínio do Diabetes Melitus e da Hipertensão Arterial Sistêmica como as causas mais importantes do AVE, ou seja, são doenças que podem ser retardadas ou até mesmo evitadas com medidas saudáveis, que podem ser trabalhadas e orientadas pela enfermagem.Conclusão: É nítido como os cuidados eficazes de enfermagem podem contribuir positivamente no sucesso do tratamento dos pacientes acometidos com AVE. Confortar quantos aos medos e dúvidas acerca da doença, proporcionar segurança e privacidade, estimular o auto cuidado, monitoramento dos sinais de vida e do nível de consciência são medidas que favorecem ao tratamento e melhoram o enfrentamento da doença. É imprescindível que exista uma atuação eficaz em todos os níveis de assistência à saúde para proporcionar a melhora do paciente.