Introdução: a deficiência auditiva que ocorre de forma lenta e progressiva, quando associada ao processo de envelhecimento é denominada de presbiacusia. Esse déficit é caracterizado como uma lesão auditiva coclear, simétrica, que impede a decodificação de sons de alta frequência, agrava-se com a idade e varia quanto ao seu grau de acometimento. A presbiacusia é um problema de saúde pública e deve ser de conhecimento de todos os profissionais de saúde, em especial àqueles envolvidos no trabalho com envelhecimento. Objetivo: averiguar a divulgação do conhecimento científico a respeito da presbiacusia, bem como suas implicações na vida do idoso. Método: trata-se de uma revisão integrativa de literatura nas bases de dados: Lilacs, Scielo, Pubmed, Medline e Bdenf publicados em português, inglês ou espanhol, com intervalo de investigação correspondente ao período de janeiro de 2004 a dezembro de 2014. Utilizou-se como descritores “presbiacusiaâ€?, “perda auditivaâ€? e “idosoâ€?. Foram selecionados dez artigos que atenderam aos critérios de inclusão determinados para a pesquisa e responderam as questões norteadoras: qual é o conhecimento científico produzido a respeito da presbiacusia e quais as principais consequências dessa deficiência na pessoa idosa? Resultados: os estudos mostraram que o tratamento da presbiacusia, em muitos casos, é negligenciado, pois as pessoas e familiares na maioria das vezes aceitam essa patologia como parte natural do processo de envelhecimento. Os artigos evidenciaram sua prevalência na população idosa. Os fatores de riscos relacionados, as principais queixas, bem como suas implicações na vida do idoso a exemplo a incapacidade de comunicar-se com os outros devido à perda auditiva. Observou-se que a tecnologia assistiva representa um meio eficaz e bastante utilizado pelos profissionais da área para melhorar a audição dos idosos, a exemplo do aparelho auditivo e o implante Coclear, pois são recursos que melhora a qualidade de vida dessa população. Conclusão: a presbiacusia é um problema de saúde pública, que gera impacto na vida do idoso apresentando dificuldades na comunicação, podendo levá-lo ao isolamento do convívio social e a quadros depressivos. Percebe-se ainda a necessidade de ampliar o número de estudos sobre o tema, pois é algo pouco explorado, apesar do acelerado processo de envelhecer, do alto índice de indivíduos acometidos por essa patologia e da gravidade dos problemas resultantes.