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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
FATORES QUE INTERFEREM NO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Relatoria:
MAIRA GENY CARVALHO E SILVA
Autores:
  • Aline de Sousa Falcão
  • Déborah de Carvalho Castor
  • Djanne Rodrigues da Silva
  • Antônia Sylca de Jesus Sousa
Modalidade:
Pôster
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O aleitamento materno exclusivo (AME) é uma prática fundamental para a saúde do bebê, pois fornece todos os nutrientes que ele necessita para crescer e se desenvolver durante esse período, favorecendo o desenvolvimento sócio-cognitivo, além de produzir um efeito positivo no binômio mãe-filho. A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza o AME até os seis meses de idade, pois além de ser o alimento ideal para o seu desenvolvimento, funciona também como uma verdadeira vacina, diminuindo o risco de contaminação, portanto sua promoção deve ser incluída entre as ações prioritárias de saúde. Esse estudo teve como objetivo identificar na produção cientifica quais são os fatores que interferem no AME. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, de cunho descritivo, com abordagem qualitativa, na qual utilizou uma consulta sistemática às bases de dados do BIREME, utilizando os descritores: “aleitamento materno”, “enfermagem”, “fatores”. Como critérios de inclusão, os artigos deveriam ter sido publicados no período de 2009 a 2015, ter texto no idioma português e estarem disponíveis na integra. Foram encontradas 127 publicações referentes à temática, das quais somente 16 atenderam aos critérios estabelecidos. De acordo com as publicações analisadas os resultados apontam alguns fatores que interferem no AME: a má interpretação do choro do lactente relacionando-o à fome, insuficiência do leite materno, problemas relacionados às mamas e recusa ao seio por parte da criança, a necessidade dessas mães trabalharem fora para ajudar nas despesas de casa, o excesso de trabalho doméstico, outros filhos para cuidar, a utilização de mamadeira e chupeta e principalmente as crenças e práticas populares das lactentes e suas famílias, como o fato do “leite ser fraco, pouco e não sustentar” e assim a introdução de outros alimentos precocemente, como água e chás. Concluiu-se, que apesar do conhecimento materno acerca dos benefícios do leite e da importância de amamentá-los, elas vivenciam algumas dificuldades, nas quais se percebem contradições entre posicionamentos favoráveis e desfavoráveis, dúvidas e dificuldades à prática do aleitamento materno. Portanto é importante que se implemente estratégias educativas de promoção do AME, e que essa se adeque a cada população, de forma prioritária. Dessa forma, a mulher acompanhada adequadamente, promoverá o aleitamento não por obrigação, e sim por prazer.