O câncer do colo do útero é um importante problema de saúde pública e estar entre o terceiro tumor mais freqüente, sendo considerado o segundo tipo de neoplasia mais incidente no sexo feminino responsável pelo óbito de aproximadamente 230 mil mulheres segundo dados do Instituto Nacional do câncer. Considerando que esta neoplasia apresenta lesões precursoras com bom prognóstico se diagnosticadas e tratadas precocemente, por meio do exame Papanicolau. O objetivo do estudo foi analisar a importância da realização do exame de Papanicolau como método preventivo do câncer do colo do útero. Trata-se de um levantamento bibliográfico, com abordagem quantitativa, realizado nas bases de dados: LILACS (Literatura latino do Caribe em Ciência da saúde), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) e BDENF (Bases de Dados de Enfermagem), de estudos publicados no período de 2011 a 2014. Utilizaram-se como descritores: Prevenção do Câncer do colo do útero, Papanicolau, Programa de Rastreamento. Foram selecionados 15 artigos para análise dos dados, considerando como critérios de inclusão artigos publicados em português com texto completo disponível para leitura on-line e que contemplem o objetivo da pesquisa. O exame de Papanicolau é um procedimento simples e de baixo custo, capaz de detectar as alterações em fase pré-malignas e reduz o risco cumulativo de câncer do colo do útero em 84% para mulheres rastreadas a cada cinco anos e em 91% para mulheres que se submetem ao exame a cada três anos. Na região Norte ocorre à maior prevalência do câncer do colo do útero, segundo estudos realizados no Município de Rio Branco, capital do Acre, Brasil o percentual de mulheres que mencionaram haver realizado o exame de Papanicolau pelo menos uma vez nos três anos foi de 85,3%, com acentuada utilização do Sistema Único de Saúde (72,8%). Já estudo realizado com 41 municípios brasileiros apresentou uma cobertura do exame de 75,3%. Conclui-se que é fundamental que os serviços de saúde orientem sobre o que é, e qual a importância do exame de Papanicolau, pois a sua realização periódica permite reduzir a mortalidade por câncer do colo do útero, bem como a promoção da saúde e qualidade de vida das mulheres.