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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
ESTRATÉGIAS DE ADAPTAÇÃO DOS PACIENTES RENAIS CRÔNICOS SUBMETIDOS À HEMODIÁLISE
Relatoria:
IVANA DE ARAUJO FONSECA
Autores:
  • Richardson Augusto Rosendo da Silva
  • Vinicius Lino de Souza Neto
Modalidade:
Pôster
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: No Brasil, cerca de 12 milhões de pessoas apresentam algum grau de Insuficiência Renal (IR) e, aproximadamente, 95 mil renais crônicos dependem de diálise para sobreviverem. Em 2011, havia um total estimado de 91.314 pacientes em tratamento dialítico. Assim, a Doença Renal Crônica (DRC) leva a diminuição da capacidade do organismo realizar a regulação dos níveis de minerais, eletrólitos e de líquidos, e remover as toxinas. Os principais sintomas só iniciam-se após a perda de 75% da função renal. Objetivo: Identificar as estratégias de adaptação dos pacientes renais crônicos submetidos á hemodiálise. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado com 30 pacientes renais crônicos assistidos em uma unidade de hemodiálise no Nordeste do Brasil. Antes de iniciar a coleta de dados o projeto foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte CAAE nº 03563712.9.0000.5295. Os dados foram coletados de janeiro a março de 2013 por meio de um instrumento semiestruturado. Em seguida os achados foram interpretados pela análise de conteúdo na modalidade temática. Resultados: Percebe-se que o diagnóstico da doença crônica renal acarreta importantes repercussões físicas, psicológicas e sociais seja no âmbito individual ou familiar, tendo em vista a magnitude da doença e o modo como a mesma ainda é conduzida pela sociedade. Ao receber o referido diagnóstico, os pacientes renais crônicos vivenciam um conflito de sentimentos, dentre eles a tristeza e o medo, acarretando o isolamento, mas mesmo com todo esse ciclo os pacientes se adaptam a estratégias como o apoio familiar, superação, fé e religiosidade. Conclusão: Após a análise dos dados, revelou-se que, apesar dos limites e barreiras impostos pela doença, os pacientes desenvolvem estratégias que possibilitam enfrentar as dificuldades advindas do tratamento e conviver melhor com essa experiência.