Introdução: Os tipos virais HPV 16 e 18 do Papilomavírus Humano, são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero, enquanto que os tipos 6 e 11 causam 90% das lesões anogenitais. Devido ao seu alto grau de infectividade, o Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI), implantou e implementou a partir de 2014 a vacina de rotina contra o HPV destinada às adolescentes, de 9 aos 13 anos, que ainda não iniciaram a sua vida sexual. Essa faixa etária deve-se ao fato que, apresentam uma resposta imunológica satisfatória e também, porque estão iniciando a atividade sexual cada vez mais cedo, aumentando a probabilidade de uma infecção. Objetivo: Investigar a adesão da vacinação contra o HPV das adolescentes domiciliadas e/ou estudantes do distrito de Divinópolis-Cajazeiras-PB. Metodologia: Estudo exploratório e descritivo com abordagem quanti-qualitativa, realizado entre novembro e dezembro de 2014. Utilizou-se uma entrevista estruturada, nas questões objetivas os dados foram apresentados em tabelas. Nas questões subjetivas os dados foram organizados e categorizados conforme a técnica de análise de conteúdo de Bardin e analisados à luz da literatura pertinente. A pesquisa obedeceu aos princípios da Resolução 466/2012 do CNS. Resultados e Discussão: Participaram do estudo dezesseis adolescentes, a maioria entre 12 e 13 anos, cursando entre o 5º e 6º ano do ensino fundamental, religião foi a católica, renda de um salário mínimo. Percebeu-se que os saberes das adolescentes sobre vacinas eram limitados em especial sobre a vacina HVP, porém tinham conhecimento correto sobre o esquema desta vacina. O principal motivo da adesão a vacinação HPV foi o apoio familiar, seguido da educação em saúde no âmbito escolar, sendo que estes fatores foram determinantes para que as adolescentes aderissem à vacina HPV. Além de ser evidente a necessidade da ESF, de levar informação e trabalhar de forma integrada com comunidade.