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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
IMPLICAÇÕES NO AUTOCUIDADO DO PACIENTE COM COLOSTOMIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
FABIANA SIQUEIRA GRAMINHO
Autores:
  • Monique Diavão
  • Weslen Cristian Camargo Almeida
  • Cleunir de Fatima Candido De Bortoli
  • Camila Marcondes
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A ostomia é uma abertura cirúrgica criada no trato digestivo ou urinário, uma comunicação entre um órgão interno e a superfície corporal, podendo ser realizada nos casos de câncer intestinal. A realização de uma colostomia permanente constitui-se na mais efetiva terapia para o câncer colorretal, pois possibilita a sobrevida dos indivíduos acometidos. A assistência ao ostomizado se fundamenta no processo de reabilitação, direcionada ao autocuidado, promovendo aceitação e o retorno de suas atividades. Objetivo: Relatar o plano de cuidado desenvolvido com usuário vivendo com ostomia em tratamento de câncer de colorretal. Metodologia: estudo descritivo do tipo relato de experiência, realizado na disciplina de Saúde do adulto, no período de fevereiro a junho de 2014. O presente relato baseou-se na vivencia acadêmica, na assistência ao paciente com ostomia recente, observando o seu comportamento diante das novas condições de vida proposta, e as principais dificuldades enfrentadas. Resultados e discussões: A construção dos dados, resultou em três temáticas: A aceitação: Prevaleceu a insegurança, dificuldade em aceitar a nova forma de vida e falar sobre a ostomia. No pós operatório a incisão cirúrgica com alto volume de drenagem sobre a ostomia, favorece a dermatite na região peri-estoma, diminuindo a capacidade de aderência das placas, levando ao agravamento progressivo de dano na pele e aumento do odor, resultando na redução da confiança da paciente. Plano de Cuidado: Ao identificarmos a drenagem como agente agressor da dermatite se realizou curativo oclusivo, higienização restrita ao leito e a inserção de algodão dentro da bolsa para que o efluente fosse absorvido e não voltasse para a junção peri-estoma, favorecendo a fixação da bolsa. Promovendo o autocuidado: As orientações prestadas a paciente e familiares foram sobre a utilização de barreiras para proteção da pele e acessórios para ostomia, como forma de eliminar complicações. Conclusões: O paciente necessita de tempo para a adaptação à nova rotina, aprendendo a cuidar e conviver com a ostomia. É fundamental que durante o enfrentamento, o enfermeiro desenvolva a assistência de forma acolhedora, com ações educativas, incentivando a autonomia do paciente.