LogoCofen
Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
DOR - 5º SINAL VITAL: PERCEPÇÃO E ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM
Relatoria:
DÉBORA TAYNÃ GOMES QUEIRÓZ
Autores:
  • Andreia da Silva Moreira
  • Deise Xavier Simplício
  • Maria de Fátima de Araújo Silveira
  • Katty Anne Amador de Lucena Medeiros
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: A dor é considerada uma experiência subjetiva, que deve ser avaliada e descrita como o 5º sinal vital, sendo necessário que a equipe de enfermagem seja conhecedora de sua responsabilidade frente ao paciente com dor, avaliando e fazendo intervenções adequadas. Diante disto. Objetivos: Identificar o conhecimento e atuação dos enfermeiros, na busca de compreender como os enfermeiros identificam a dor dos pacientes; o conhecimento sobre a dor aguda e crônica; Conhecimento sobre os recursos farmacológicos e não-farmacológicos utilizados para o controle da dor e observar as informações contidas nos prontuários a respeito da identificação e tratamento da dor realizada. Metodologia: Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, que teve como campo a Ala Clínica do Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, localizado no município de Campina Grande-PB. A amostra compreendeu 11 enfermeiros, os quais são distribuídos em turnos e dias diferentes que atuam na Ala Clínica.Resultados e Discussão: a equipe de enfermagem teve predominância pelo sexo feminino. Todos os entrevistados possuem no mínimo uma especialização. A dor pela equipe é tratada apenas como um sintoma, sendo negligenciada a classificação desta como o quinto sinal vital. Os cuidados prestados aos pacientes com dor, ainda encontram-se mecanizados e centrados na terapia farmacológica. As formas que utilizam para mensurar a algia que é explícita nas falas dos mesmos são a partir da prática diária, da vivência com outros profissionais, sendo está não pautada em uma teoria, sendo exercida de forma aleatória, com isso dificultando o cuidado. Ao se observar os registros dos pacientes, percebeu-se que os escritos a respeito da dor eram vagos, não tendo nenhuma informação válida a cerca do problema e que os profissionais saem despreparados da graduação para avaliar a subjetividade do ser cuidado. Conclusão: então que os enfermeiros não sabiam que a dor é considerada como o quinto sinal vital, por conseguinte a sua avaliação é ineficiente e os cuidados também o são.