Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
AVALIAÇÃO PRÁTICA DE HABILIDADES E ATITUDES EM SAÚDE: EXPERIÊNCIA DO CAMPUS DA SAÚDE DA UFS
Relatoria:
SIMONE OTILIA CABRAL NEVES
Autores:
- SIMONE YURIKO KAMEO
- SIMONE DE SOUZA NASCIMENTO
- FABRICIO DOS SANTOS MENEZES
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: Dentre as diversas metodologias ativas de ensino existentes, o modelo ABP (Aprendizagem baseado em problemas) foi proposto para o Campus da Saúde da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e segue às características indicadas por Barrows1, que consiste na aprendizagem baseada no estudante. Habilidades e Atitudes em Saúde é uma das atividades inseridas no primeiro ano de graduação e visa desenvolver atitudes, habilidades e competências cognitivas (saber), afetivas (saber ser e conviver) e psicomotoras (saber fazer). Neste contexto, a avaliação prática de habilidades e atitudes em saúde (APHAS) é descrito, a fim de relatar a experiência de docentes do primeiro ano de graduação de cursos na área da saúde. METODOLOGIA: Relato descritivo da APHAS, realizada por docentes, aplicada aos discentes do primeiro ano dos cursos da saúde (enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, nutrição, odontologia e terapia ocupacional). RESULTADOS E DISCUSSÃO: A avaliação inovadora deve se fundamentar na colaboração e no empenho com a nova formação. Para isso, é preciso um trabalho planejado e executado com a participação de todos os envolvidos2. Neste propósito, a organização da APHAS inicia-se com a elaboração de situações-problema para cada estação, preparação do ambiente, estruturação das estações e distribuição dos discentes por turno. O discente comparece no dia e turno programados, ficam em uma sala e sob a orientação dos técnicos são liberados para passar por três estações de avaliação. CONCLUSÃO: A APHAS tem sido um grande desafio para nós, docentes inseridos em um campus onde se trabalha com metodologias ativas, adaptando o ensino de práticas aos cerca de 480 discentes, distribuídos nos 08 cursos, atentando-se à interdisciplinaridade e cumprimento das diretrizes curriculares nacionais. REFERÊNCIAS:Barrows H.S.; Problem-based learning in medicine and beyond: A brief overview. In Wilkerson, L. & Gijselaers, W.H. (eds).; New directions for teaching and learning, no.68. Bringing problem-based learning to higher education: Theory and practice, 3-13. San Francisco: Jossey –Bass, 1996. MITRE, Sandra Minardi et al. Metodologias ativas de ensino-aprendizagem na formação profissional em saúde: debates atuais. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2008, vol.13, suppl.2 [cited 2015-06-26], pp. 2133-2144.