Introdução: Entende-se por paciente terminal aquele que, independente do tratamento, possui estado irreversível e probabilidade de óbito inevitável. A equipe de enfermagem presencia frequentemente o processo de morrer no seu cotidiano, por isso precisa estar preparada para prestar uma assistência especial e humanizada ao paciente terminal e sua família. Objetivo: Demonstrar a importância da assistência de enfermagem junto ao paciente terminal, através de uma abordagem humanística e apontar os cuidados paliativos prestados ao mesmo. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura de cunho analítico-descritivo que abrange conteúdos a respeito do tema. Resultados e Discussão: O cuidado humanizado compreende a capacidade de pôr-se no lugar do paciente e deve ser realizado pela equipe de enfermagem através da atenção, respeito e apoio ao mesmo, preservando sua autonomia, ética e dignidade. A enfermagem, como ciência que envolve a preservação da vida, deve buscar a melhor forma de assistir o paciente terminal, uma vez que, dependendo da cultura, a morte provoca sentimentos de medo, tristeza e insegurança. Admitir que os recursos para o resgate da cura acabaram e que o paciente se dirige para o fim da vida, não significa que não há mais o que fazer. Ao contrário, várias condutas podem ser oferecidas a ele e sua família. Tais condutas são chamadas paliativas e consistem em aliviar a dor e o sofrimento, proporcionando bem estar, principalmente através do apoio emocional e diálogo. Para realizar estas condutas, é importante que a equipe conheça os estágios pelos quais o paciente passa como negação e isolamento, raiva, barganha, depressão e aceitação. Considerações Finais: A proximidade da morte não deve ser o único assunto a ser considerado na assistência ao doente, mas o que lhe resta de vida. Sendo assim, a enfermagem necessita estar preparada para assistir o paciente terminal de forma holística e humanizada, proporcionando meios para que o mesmo possa vivenciar seus últimos momentos de vida com dignidade.