LogoCofen
Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
O BAIXO PESO AO NASCER E SUA RELAÇÃO COM A ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL NO PIAUÍ
Relatoria:
ANDERSON DIAS DE SOUSA
Autores:
  • MARCELLE TEIXEIRA DE OLIVEIRA CARDOSO
  • SORAIA DA COSTA PEREIRA
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O número crescente de bebês que nascem com baixo peso em várias regiões do mundo e do Brasil fez aumentar a demanda por estudos abordando este tema, principalmente quanto às consequências futuras do tamanho ao nascimento para essas crianças. O baixo peso ao nascer pode estar associado ao nascimento prematuro e ao crescimento menor do que o desejável para o tempo de gestação. Este estudo tem como objetivo analisar os principais fatores socioeconômicos, assistência pré-natal e relacionados ao baixo peso ao nascer (BPN). Tratou-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, de abordagem quantitativa, analisando o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), e de um total de 47.962 nascidos vivos cadastrados no estado do Piauí, a amostra deste estudo foi composta de 3.523 crianças com diagnóstico de baixo peso ao nascer no ano de 2012. O baixo peso ao nascer é definido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como peso ao nascimento inferior a 2500 gramas. Dispensou-se o uso de formulários, pois utilizou os dados compilados pelo TabNet Win32 3.0 do Ministério da Saúde, organizados de forma tabular e frequência simples, em gráficos e tabelas confeccionadas no software Microsoft Office Excel e Word. Percebeu-se um índice de 7,5% de nascidos vivos com baixo peso no Piauí e uma frequência de 65,5% de nascidos vivos dentro dos padrões preconizados pela OMS, o que demonstra índices abaixo da média ideal. Observou-se que a mãe tinha idade entre 20 e 29 anos, possuíam de 8 a 11 anos de escolaridade e com parceiro fixo. Os recém-nascidos (RNs) em sua maioria eram do sexo feminino, não possuíam malformação congênita e com ótimo índice de Apgar no 1º minuto de vida. Além disso, haviam nascido a termo, de parto vaginal e de uma gestação única. A maioria das mães haviam feito de 4 a 6 consultas pré-natal, e foi notório a porcentagem de mulheres que haviam feito mais de 7 consultas, o ideal para gestações de alto risco. Os achados deste estudo evidenciam que o impacto do pré-natal sobre o peso ao nascer não é inequívoco, e o quão é importante esta prática profissional para a manutenção da saúde da mãe e do recém-nascido.