Relato de experiência de acadêmicos de enfermagem de uma IES em Porto Velho - Rondônia, acerca do enfrentamento da morte dos pacientes enquanto estagiário de um ambiente hospitalar. Ao ingressar na vida acadêmica, os alunos da área da saúde, muitas vezes não tem noção de como eles devem estar preparados para encarar a morte. Mesmo que façamos simulações de tal situação é corriqueiro que, chegando aos campos de estágio sentimos um impacto, principalmente porque carregamos a idéia de que temos que preservar a vida e acima de tudo, assumir um compromisso de lutar contra a morte e promover a saúde. Esse instinto nos sensibiliza e em meio a esta situação complexa, nos faz refletir o quanto somos e estamos vulneráveis. E para o acadêmico que está aprendendo alinhar teorias às práticas, lidar com isso é árduo, pois comovendo-se, acaba envolvido com aquela situação em particular. Nessa hora, ele precisa ter um preceptor experiente, que lhe oriente na ocasião e principalmente lhe de a visão humanitária do ocorrido. Objetivo: Relatar as experiências de aluno de enfermagem frente às situações de morte em ambiente hospitalar, enquanto o mesmo está em estagio; Promover uma reflexão de aprendizagem e evolução de acadêmicos que estão ingressando em campos de estágio e ou iniciando a sua vida acadêmica, assim como a grande importância de ter um preceptor preparado para auxiliar e amenizar esse impacto no acadêmico. Metodologia: Estudo descritivo do tipo relato de experiência elaborado a partir de incursões realizadas por acadêmicos de Enfermagem em estágio no ambiente hospitalar, através de registro pessoal feito no 1° semestre de 2015. Considerações Finais: A partir desse relato de experiência trazemos uma reflexão que tem grande importância tanto na vida acadêmica quanto na vida particular do discente, pois quando ele percebe a dinâmica que envolve esse processo de aprimoramento profissional e tem que enfrentar obstáculos psicológicos ao qual a morte dos pacientes é o principal deles, isso proporciona resultados que em longo prazo ajudam a torná-lo um profissional mais humanizado e principalmente preocupado com a qualidade do seu atendimento á aqueles que estão sobre seus cuidados. Em outra situação se encontra o preceptor da IES, que tem a perspectiva maior desses enfrentamentos e passa a ser o conselheiro do acadêmico nas horas mais difíceis. Este deve preocupar-se em estar sempre acessível ao aluno e promover a inovação da qualidade do futuro da enfermagem.