INTRODUÇÃO: O crescimento desordenado de células epiteliais que revestem o útero, podendo acometer tecidos vizinhos, é denominado câncer de colo de útero, sendo responsável por matar cerca de 275 mil mulheres anualmente no mundo, ficando na quarta posição entre os cânceres que mais matam no Brasil. OBJETIVOS: investigar se os enfermeiros do gênero masculino enfrentam barreiras que dificultam as práticas preventivas de câncer do colo do útero em Unidades Básicas de Saúde do Município de Campina grande- Pb.METODOLOGIA:Trata-se de uma pesquisa exploratória, com abordagem qualitativa.A pesquisa foi realizada em Unidades Básicas de Saúde da Família, nos meses de setembro e outubro de 2014, no município de Campina Grande- Paraíba. Fizeram parte do estudo cinco enfermeiros do gênero masculino. Foi utilizada a técnica da entrevista através de um formulário semi-estruturado como instrumento para coleta de dados, sendo respeitado o que vem a ser preconizado pela Resolução do Conselho Nacional de Saúde nº 466/12, com parecer favorável nº 31973814.1.0000.5175. No tratamento, os discursos foram submetidos á análise de conteúdo do tipo temático, proposto por Laurence Bardin.Resultados :Em relação às principais barreiras que dificultam o exame preventivo, emergiram quatro categorias, são elas: sentem-se envergonhas e constrangidas; o constrangimento por parte de mulheres na menopausa e /ou idosas; ausência de conhecimentos sobre a importância do exame/ tabus/mitos, e ser homem :fator decisivo para recusa ou não da realização do exame. CONCLUSÃO: Assim demonstrou-se que os enfermeiros do gênero masculino esbarram em diversas barreiras, sendo a vergonha o sentimento que cria um maior obstáculo para o enfermeiro na realização do papanicolaou,devendo o enfermeiro buscar alternativas para tentar vencer tais barreiras, de forma a conciliar o método a se utilizar, com a subjetividade de cada mulher, respeitando seus valores, cultura, crenças, medos.