Anais - 18º CBCENF
Resumo
Título:
VIAS DE PARTO E SUAS INCIDÊNCIAS EM UMA MATERNIDADE DA PARAÍBA
Relatoria:
JÉSSICA TAVARES DE ASSIS
Autores:
- GERLANE CRISTINNE BERTINO VÉRAS
- DOUGLAS MENDES CAVALCANTE
- ELAINE CRISTINA BATISTA TAVARES
- JANAÍNA FERREIRA MOREIRA
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O parto é um processo pelo qual o feto é exteriorizado do corpo materno, podendo ser por via vaginal, decorrente de mecanismos fisiológicos, ou cesárea, que é um procedimento cirúrgico onde há a incisão da parede abdominal e do útero. O Brasil, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), apresenta um dos mais elevados índices de partos cesarianos que são efetuados sem justificativa plausível, mesmo esta via de parto sendo considerada de maior risco para a vida da mãe e do concepto. Objetivo: Identificar o quantitativo de partos e suas vias, em uma Maternidade do interior da Paraíba. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo documental e exploratório, com abordagem quantitativa; tendo sido realizado nos meses de maio e junho de 2015; foi utilizado como fonte de dados, o livro de registro de procedimentos da referida maternidade, posteriormente a coleta, os dados foram analisados e apresentados em tabelas e discutidos à luz da literatura pertinente. Esta pesquisa trata-se de um recorte da pesquisa “Incidência de Partos Cesáreos em uma Maternidade no Interior da Paraíba”, que teve projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Campina Grande, Campus Cajazeiras sob o Nº CAAE 43743215.6.0000.5575. Resultados: Constatou-se que ocorreram 1.640 (100%) partos, sendo 1.006 (61%) partos cesáreos e 650 (39%) partos vaginais, com média mensal de aproximadamente 83 (61%) partos cesáreos e de 54 (39%) partos vaginais.Este estudo expressa um quantitativo de parto cesáreo superior à recomendação da OMS, que é de no máximo 15% de todos os partos realizados na instituição, contudo, é semelhante a outras pesquisas realizadas no Brasil, inclusive sem sinais de redução destas taxas. Conclusão: Pode-se perceber a necessidade de estratégias mais efetivas e eficazes por parte dos serviços e dos profissionais de saúde para o estímulo ao parto vaginal, este devendo ocorrer desde o início do pré-natal, por meio de ações educativas para a gestante e toda comunidade. Além disto, é importante que os profissionais sejam devidamente qualificados, tendo consciência em priorizar o parto por via vaginal e proporcionar uma assistência humanizada, reduzindo a morbimortalidade materna-infantil. A enfermagem se faz presente em todo processo de assistência a gestante, representando um papel fundamental para tornar a gestante um agente ativo no parir.