INTRODUÇÃO: As Escolas Estaduais de Educação Profissional funcionam em tempo integral onde o aluno se dedica ao Ensino Médio pela manhã e no período da tarde ao curso técnico em enfermagem. Conseguir manter uma estratégia pedagógica que possa atingir o público adolescente perpassa além de um ambiente favorável a opção pelo método mais eficaz. Com isso, justifica-se a escolha por estratégias que possam gerar reflexão e consequentemente mudança. OBJETIVOS: Refletir acerca dos desafios e potencialidades no contexto da formação técnica em enfermagem integrada ao ensino médio. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência sobre o exercício da docência no curso técnico em enfermagem de uma escola de educação profissional do estado do Ceará durante o período de janeiro de 2010 a janeiro de 2015, com alunos na faixa etária de 14 a 17 anos. RESULTADOS: A formação de adolescentes costuma ser desafiadora, e deve ser baseada de modo construtivista e proposta por superação de desafios, resolução de problemas e construção de um novo conhecimento. A aprendizagem significativa, por tratar-se de um processo cognitivo corrobora para que o fator que mais influencie na aprendizagem seja aquilo que o aluno já sabe ou o que pode funcionar como ponto de ancoragem para as novas ideias. O currículo deve estar voltado para o desenvolvimento de princípios éticos e políticos, para os aspectos de participação e integração com a comunidade, capaz de desenvolver no aluno as competências necessárias à vida e ao exercício da Cidadania. No que concerne a avaliação, considera-se como um processo contínuo e cumulativo, tendo as funções diagnóstica, formativa e somativa integrada ao processo ensino-aprendizagem. CONCLUSÃO: Para atender as exigências do mercado, espera-se que o profissional técnico de enfermagem possua tantos conhecimentos técnicos e científicos competentes às suas atribuições, quanto habilidades para ser proativo e cooperativo. A melhoria da educação no ensino médio em enfermagem depende dos esforços de cada um dos envolvidos no processo ensino-aprendizagem já que são escassos os estudos que tratam do enfermeiro em atividade docente no ensino profissionalizante. Apesar das peculiaridades no ensino profissionalizante na adolescência, a energia e disposição podem e devem ser direcionados para construção de uma assistência mais humana, social e que possa ultrapassar as paredes das escolas.