INTRODUÇÃO: A deficiência de uma rede de atenção organizada faz com que o usuário peregrine de ponto a ponto desta, como bem julga ser o melhor, em busca da solução de seus problemas. Assim, aumentando por diversas vezes seu sofrimento, por não saber a quem recorrer, ou como na maioria dos casos, superlotando uma única parte do grande fluxo envolvido. Em se tratando de doenças crônicas, alguns autores defende que as redes envolvidas nessas doenças precisam da participação de diferentes atores, e são de fundamental importância para o enfrentamento da mesma, mas, que se mostram frágeis no sentido de que não condizem, muitas vezes, com as necessidades das famílias. OBJETIVO: Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo relatar a experiência vivenciada pelos autores desse estudo no planejamento e na implementação do plano de cuidados às crianças portadoras de doenças crônicas internadas em um hospital de referência. METODOLOGIA: A vivência no serviço citado ocorreu durante as aulas práticas da disciplina de Saúde da Criança na média e alta complexidade, em atividades de planejamento dos cuidados. RESULTADOS: A partir disso, teve-se a oportunidade de conhecer a rede de atenção envolvida no atendimento da criança com doença crônica, e como os pais e cuidadores estão inseridos nesse cenário, bem como entender suas dificuldades e desafios dentro do sistema, uma vez que são estes que estão à frente da tomada de decisões, e fazem parte do cotidiano da criança. CONCLUSÃO: Observou-se que esses elementos são essenciais para que a enfermagem apreenda as condições concretas de vida desses usuários e possa planejar os cuidados levando em consideração as especificidades de cada família, além de proporcionar que os pais e cuidadores estejam na posição de opinar e definir a rede pelo seu ponto de vista. Desse modo, ajudando-nos a entender como deve acontecer o acesso e a prestação de cuidado desses usuários.