Anais - 17º CBCENF
Resumo
Título:
PAPEL DO ENFERMEIRO FRENTE À MORTE ENCEFÁLICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
CLAUDIA RODRIGUES DA SILVA
Autores:
- Karin Fernanda Capra
- Ivete Konrad Hoffmann
- Eveline Treméa Justino
- Julia Kamila Bughetti Santana
Modalidade:
Pôster
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos a morte encefálica (ME) é definida como a ausência do fluxo sanguíneo ou da atividade cerebral, levando à completa e irreversível perda de todas as funções do cérebro. Mediante este conceito e a complexidade do tema, o enfermeiro deve estar capacitado para dar assistência ao paciente com diagnóstico de ME, bem como à sua família, e conduzir adequadamente na preservação, viabilidade e manutenção de todos os órgãos possíveis de serem transplantados. Objetivo: identificar e descrever a atuação do enfermeiro na unidade de terapia intensiva (UTI) frente ao protocolo de morte encefálica destacando a importância da assistência prestada por esse profissional. Metodologia: Revisão integrativa cuja busca pelos artigos ocorreu no período de 01 à 31/10/2012 na base de dados Scientific Electronic Library Online (Scielo). Utilizando-se os descritores: doação dirigida de tecido; Enfermagem; Morte encefálica. Quanto aos critérios de inclusão, foram selecionados artigos publicados entre 2006 e 2012, disponíveis na língua portuguesa e publicados em periódico nacional indexado. Incluindo-se publicações na forma de artigos completos on-line e resumos. Resultados: Os artigos selecionados enfatizaram a importância do enfermeiro intensivista conhecer as alterações fisiológicas decorrentes da ME, pois, deverá conduzir junto com a equipe médica o manuseio de um potencial doador de órgãos. Evidenciou-se também que a assistência de enfermagem deve atender as necessidades fisiológicas básicas do potencial doador, dentre os cuidados cita-se: manutenção da cabeceira elevada a 30º, mudanças de decúbito, aspiração de secreções pulmonares, cuidados com os cateteres, sinais vitais, como frequência respiratória, frequência cardíaca, temperatura, saturação, e exames laboratoriais devem ser mensuradas continuamente. Conclusão: É necessário que o enfermeiro tenha uma ampla visão e conhecimento sobre o paciente diagnosticado com ME, pois, ele deve coordenar, planejar e supervisionar toda sua equipe para a manutenção das funções fisiológicas de um potencial doador de órgãos e tecidos. Além de seguir os protocolos e papéis de notificações e esclarecimentos para os familiares junto com os demais profissionais.