Segundo dados do IBGE, existem cerca de 1 milhão 480 mil profissionais enfermeiros técnicos e auxiliares preparados para superar os desafios que, por ventura, apareçam mediante o exercício da profissão. Sabe-se que para melhorar a assistência não basta investir em equipamentos e tecnologias, e que o tratamento é mais eficaz quando a pessoa é acolhida, ouvida e respeitada pelos profissionais. Estamos presentes em todos os níveis de atenção à saúde desde o serviço primário até o terciário, logo se percebe que a enfermagem não está anônima e suas funções são de extrema importância para o desenrolar do dia-a-dia hospitalar. O presente artigo tem por objetivo salientar a necessidade do protagonismo da equipe de enfermagem frente os serviços de saúde. Trata-se de revisão bibliográfica realizada nos meses de abril a maio de 2014, utilizando os descritores: papel do profissional de enfermagem, sistema único de saúde e enfermagem e saúde publica, que se efetivou através de reconhecidos artigos coletados nas bases de dados SCIELO e LILACS. De acordo com a Norma Operacional Básica sobre Recursos Humanos do Sistema Único de Saúde (NOB/RH-SUS), a qualidade da atenção à saúde está relacionada com a formação de pessoal específico, que disponha do domínio tanto de tecnologias para a atenção individual de saúde, quanto para a saúde coletiva. No âmbito hospitalar as ações de enfermagem têm caráter individual, principalmente de apoio ao atendimento médico. Frente à saúde coletiva observa-se que as práticas de enfermagem se adequam às transformações dos perfis epidemiológicos e às propostas de reorganização do sistema de saúde. O enfermeiro presta grande contribuição na implantação e manutenção das políticas de saúde onde está havendo ampliação nos campos de atuação, tornando-se cada vez mais indispensável o profissional enfermeiro. Diante de tudo que foi analisado, vimos que a enfermagem é, de fato, protagonista dos serviços de saúde pública e privado, mas de forma mais efetiva no âmbito da saúde pública, onde seu trabalho nos programas de educação e saúde e prevenção mantêm os bons índices da saúde brasileira.