INTRODUÇÃO: A morte é algo que faz parte do ciclo natural da vida a qual muitos profissionais não conseguem lidar no dia-a-dia, sentem-se responsáveis pela manutenção da vida de seus clientes e em alguns casos veem a morte como resultado acidental da profissão. Clientes terminais necessitam de uma assistência qualificada e individualizada, com a finalidade de proporcionar um bem-estar psíquico, emocional e espiritual. Deste modo nosso objetivo é analisar o cuidado e a assistência de enfermagem no processo de morte. Metodologia: Trata-se de um estudo de caráter bibliográfico, a amostra corresponde de artigos coletados nos bancos de dados BVS e Scielo utilizando os descritores morte, enfermagem e cuidados paliativos foram encontrados 183 artigos e destes foram utilizados apenas dez, pois após a leitura dos títulos e resumos foram analisados artigos que relacionam o cuidado e a assistência de enfermagem no processo de morte realizada por meio de livros e artigo publicados no período de 2006 a 2013. Resultados: Cada indivíduo reage diferentemente à morte iminente encarando-a como um alívio, início de uma nova etapa, medo ou perda de controle. Os cuidados paliativos ocorrem quando se esgotam as possibilidades de resgate das condições de saúde do paciente e a possibilidade de morte próxima parece inevitável e previsível e tornam-se mais complexos com o passar do tempo, pois o paciente fica mais dependente, desta forma, exige que o profissional aprenda e desenvolva novas maneiras de cuidar no enfrentamento do cotidiano. O cuidado de enfermagem deve ser norteado por ações que buscam atender as necessidades biopsicossociais do paciente e de sua família, levando em conta as inúmeras demandas que podem surgir neste momento. A comunicação exerce papel de destaque no processo de morrer, não se trata apenas de transmitir informações, mas trata-se de expressar com palavras, posturas e atitudes mensagens que revelam atenção e cuidado. Conclusões: Portanto cuidar de um paciente terminal vai muito além de realizar os procedimentos necessários requer também a humanização, pois todos os pacientes tem que ser tratados com carinho, respeito, dignidade e sem distinção.