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Anais - 17º CBCENF

Resumo

Título:
O PERIGO MORA AO LADO: REFLETINDO AS PRÁTICAS DA ENFERMEIRA FRENTE A VIOLENCIA SEXUAL INTRADOMICILIAR INFANTIL
Relatoria:
PABLO CARNEIRO DE OLIVEIRA COSTA
Autores:
  • Sheila Passos Mota Coutinho
  • Michelle Teixeira Oliveira
  • Anderson Reis de Sousa
Modalidade:
Pôster
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: É na família onde ocorre o aprendizado inicial de uma criança e ao mesmo tempo se vivem as relações primárias, se constroem e definem papéis sociais de gênero, cultura de classe e se reproduzem as bases de poder. É um espaço tanto de afeto quanto de manifestação de conflitos e contradições. O abuso sexual é uma das formas de violência contra a criança menos relatada e diagnosticada. Objetivo: Refletir acerca da prática profissional do enfermeiro no contexto da violência sexual infantil. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa do tipo revisão de literatura, de abordagem descritiva e análise qualitativa, realizada nas bases de dados científicos virtuais Scielo, Lilacs, Medline e referências disponíveis na literatura, utilizando os descritores: Violência Sexual; Infância; Enfermagem. A pesquisa foi realizada no período de abril a maio de 2014, sendo revisado um total de 33 artigos publicados entre os anos de 2007 à 2013. Desse quantitativo 20 foram considerados fidedignos a temática e utilizados para a realização dessa pesquisa. Resultados: A violência sexual infantil está imbricada no âmbito doméstico e é praticada por sujeito que utiliza a autoridade sobre a criança indefesa. Para lidar com essa questão, é necessário que o enfermeiro tenha conhecimento do tema, bem como da legislação específica, para cumprir o seu papel diante de um caso suspeito ou confirmado de violência contra a criança e/ou adolescente. Todas as medidas devem ter como objetivo proteger a criança e o adolescente em situação de violência, assim como prevenir novos eventos violentos. Além do cuidado técnico, é imprescindível que o enfermeiro tenha o cuidado subjetivo, que envolve a singularidade e a individualidade de cada criança e a forma como esta expressa seus sentimentos e emoções. É importante enfatizar que o foco de atuação, deve ocorrer nos três níveis de atenção: primária, através do fortalecimento do vinculo com a comunidade, na secundária, para que se adotem estratégias de prevenção de agravos ou minimização das exacerbações e na terciária onde já ocorreu a situação de violência e a atuação ocorrerá para resolver os problemas físicos e/ou psicológicos decorrentes de tal agravo e também para evitar a recorrência. Conclusão: A violência contra a criança deve ser vista como uma questão prioritária para a saúde pública e a enfermagem têm papel fundamental na detecção precoce e intervenção dos casos no enfrentamento dessa problemática.