INTRODUÇÃO: Para a Organização Mundial da Saúde (OMS) a sexualidade é uma necessidade básica e um aspecto do ser humano que não pode estar afastado de outros aspectos da vida. Na adolescência as transformações corporais e psicológicas que ocorrem influenciam pensamentos, sentimentos, ações e interações. Muitas vezes este adolescente não está preparado para lidar e vivenciar a sexualidade com responsabilidade. Na prática das equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), a necessidade deste grupo muitas vezes não tem sido contemplada, reduzindo a importância dada as suas necessidades de saúde. A equipe da ESF e a enfermagem possui importante papel na identificação destas situações e na sensibilização de tais indivíduos sobre seus os direitos sexuais e reprodutivos. OBJETIVOS: Descrever ação educativa com adolescentes sobre direitos sexuais e reprodutivos em ESF em Belém- Pará. METODOLOGIA: Relato de experiência de estágio voluntário na ESF São Joaquim, no bairro da Sacramenta, no município de Belém-Pará. Foi desenvolvido por cinco acadêmicos de enfermagem no período de Junho de 2013. A ação educativa foi realizada, em quatro encontro no mês de Junho, com doze adolescentes entre 13 e 17 anos de idade. RESULTADOS: Após a identificação dos adolescentes que existem na área de abrangência da ESF, observou-se a necessidade de ações coletivas. No primeiro encontro se fizeram presentes doze adolescentes, e após apresentação e conversa emergiu o tema direitos sexuais e reprodutivos como tema a ser discutido nos próximos encontros. Os eixos discutidos foram: Quais são os direitos sexuais e reprodutivos? Qual a importância de se garantir os direitos sexuais e reprodutivos? O que isso pode trazer de melhor para a vida do adolescente?. Os subtemas que nortearam foram: Direito de reprodução livre e de expressar sua sexualidade; direito de acesso a informação, métodos contraceptivo e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST). CONCLUSÃO: Observamos o desconhecimento dos adolescentes quanto as questões relacionadas a sua sexualidade. Relataram não buscar o serviço de saúde para esclarecimento e orientação sobre métodos contraceptivos e dúvidas quanto a prática do sexo seguro. Desta maneira observa-se a necessidade do enfermeiro e demais profissionais de saúde criarem espaços de discussão e de atendimento que garantam a escuta e acolhimento destes sujeitos, afim de promover o cuidado e autonomia em relação a sua vida sexual e reprodutiva.