Introdução: Cuidados paliativos constituem ações interdisciplinares em relação aos cuidados totais, ativos e integrais dispensados a pacientes com doenças crônico-degenerativas ou terminais, cuja doença não respondeu ao tratamento convencional. Trata-se de uma abordagem de cuidado diferenciada que visa melhorar a qualidade de vida do paciente por meio da adequada avaliação e tratamento para alívio da dor e sintomas, além de proporcionar suporte psicossocial e espiritual. Na assistência aos pacientes sem possibilidade terapêutica os enfermeiros são os profissionais que mais freqüentemente avaliam a dor e os outros sintomas, avaliam a resposta à terapêutica e a ocorrência de efeitos colaterais, reorganizam o esquema analgésico e de controle dos sintomas, propõem estratégias não farmacológicas e não invasivas, auxiliam no ajuste de atitudes e expectativas sobre os tratamentos, preparam os doentes e cuidadores para a alta hospitalar e para os cuidados domiciliares. Objetivos: O estudo tem o objetivo de descrever a importância dos aspectos éticos dos cuidados prestados ao paciente em fase terminal e as intervenções de Enfermagem possíveis no final da vida. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica com abordagem descritiva realizada em artigos nacionais publicados em revistas para a busca foram utilizados os termos cuidados paliativos, ética e enfermagem nas bases de dados BVS, LILACS e SciELO, no período de 2008 a maio de 2014, a pesquisa contou com 10 artigos . Resultados: De acordo com a análise textual do material empírico do estudo, emergiram uma categoria discursiva central: Relação enfermeiro-paciente e os princípios dos cuidados paliativos: Fornecer alívio da dor e outros sintomas, reafirmar a vida e a morte como processos naturais, integrar os aspectos psicológicos, sociais, e espirituais aos aspectos clínicos de cuidado ao paciente, não apressar nem adiar a morte, oferecer um sistema de suporte para ajudar os pacientes a viverem o mais ativamente possível até a sua morte, e usar uma abordagem interdisciplinar para acessar as necessidades clínicas e psicossociais dos pacientes e suas famílias, incluindo aconselhamento e suporte ao luto. Conclusão: O conteúdo analisado evidenciou que os cuidados paliativos permitem uma melhor qualidade de vida. Assim, ações simples que os profissionais podem fazer como informações aos familiares, maior tempo junto ao cliente e um olhar mais humano são cuidados essenciais para promover uma melhor assistência.