Anais - 17º CBCENF
Resumo
Título:
CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS DE MULHERES COM CÂNCER DE MAMA
Relatoria:
DEBORAH CRISTINA SILVA MAIA
Autores:
- ERCILHANA GONÇALVES BATISTA FREITAS
- BEATRIZ REGINA DA SILVA
- AÍDA CRUZ
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Força de trabalho da enfermagem: recurso vital para a saúde
Tipo:
Monografia
Resumo:
INTRODUÇÃO: O câncer representa um problema de saúde pública no Brasil e no mundo, a mama é o órgão apontado como o segundo tipo de câncer mais prevalente e o mais comum entre as mulheres e conhecer o perfil epidemiológico destas mulheres facilita a assistência de enfermagem tanto no tratamento quanto na prevenção. Em 2012 esperam-se, para o Brasil, 52.680 casos de Câncer da mama, com risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres. A pesquisa epidemiologia é um estudo que contribuí para a qualidade do atendimento dos serviços de saúde, apontando indicadores para melhoria das estratégias de atendimento à população, e o planejamento das ações de educação em saúde. OBJETIVO: Este estudo objetivou conhecer as características do perfil epidemiológico e sócio demográfico de mulheres acometidas por esta doença. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura em estudos epidemiológicos, comparativo e descritivo, com confronto entre as literaturas, pesquisadas nas bases de dados: Scielo, Lilacs, Bireme, e busca manual em livros e periódicos científicos nacionais entre os anos de 2003 a 2011. Foram analisados 22 artigos e selecionados dentre esses 10, apontando os fatores de risco modificais e não modificáveis de maior prevalência para o aparecimento da doença usando as variáveis epidemiológicas: hereditariedade, histórico reprodutivo e hormonal e a variáveis hábitos de vida. RESULTADOS: Os resultados obtidos apontaram o perfil epidemiológico e sócio demográfico predominante das mulheres com câncer de mama correspondente à: mulheres casadas, de cor branca, com escolaridade entre 1 a 4 anos de estudos, pertencentes a classe social D, com idade superior aos 40 anos , residentes na região sudeste do país, sem histórico familiar, com menarca igual ou superior aos 12 anos, apresentando uso de contraceptivo oral e multíparas. CONCLUSÃO: Portanto conhecer o perfil epidemiológico destas mulheres facilita a assistência de enfermagem tanto no tratamento quanto na prevenção já que novos estudos apontam que apenas o fator hereditariedade não é suficiente para apontar diagnostico, mas o estilo de vida e seus hábitos, é um fator condicionante deste risco.