As neoplasias apresentam-se como uma das principais causas de morbidade e mortalidade na população mundial, entre as mulheres, destaca-se o câncer de mama. Estima-se que, a cada ano ocorram mais de 1.050.000 casos novos de câncer de mama em todo mundo, o que torna esse tipo de câncer o mais comum entre as mulheres. A estimativa de 2010 foi de 49,400 novos casos no Brasil, com risco estimado de 49/100 mil mulheres. Em 2012, a estimativa foi de 52.680 casos novos de câncer da mama, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres. No estado do Paraná, essa realidade demonstra-se preocupante e pode ser constatada pela estimativa de 2.970 casos novos de câncer de mama (56,7/100 mil mulheres) no ano de 2006. No ano de 2008, a estimativa foi de 56,16 casos para cada 100 mil mulheres. Em 2010, estimou-se 2.990 casos de câncer de mama (54,4/100 mil mulheres), sendo que em 2012 a estimativa foi de 3.110 novos casos. Observa-se que a estimativa de casos novos de câncer de mama no Paraná é maior que a estimativa nacional. Na Região Sudeste, esse coeficiente é de 65/100 mil mulheres. Dentro desse contexto, é necessário ressaltar as estatísticas de mortalidade para o Estado do Paraná que, nos anos de 2006, 2007 e 2008, foram de, respectivamente, 630, 642 e 684 mortes. Pode-se afirmar que os óbitos ocorreram, em sua maioria, em mulheres com idade entre 40 e 69. O presente estudo tem como objetivo avaliar o perfil das pacientes com câncer de mama, identificar as principais situações de risco para as pacientes, dentre elas idade, raça, religião, nível socioeconômico, escolaridade, histórico familiar, esclarecendo as formas mais eficazes para a detecção precoce, orientando a importância do exame físico das mamas, bem como consultas com a enfermagem e/ou médico e a realização do exame de mamografia. Mostrar a importância do enfermeiro na prevenção dessa doença. A população a ser estudada será constituída pelo sexo feminino, com idades compreendidas entre 20 e 69 anos, que estão em tratamento no Hospital do Câncer de Francisco Beltrão, durante o ano de 2013, totalizando 150 mulheres. O câncer de mama, na maioria das vezes, possui um bom prognóstico quando diagnosticado e tratado oportunamente, porém as taxas de mortalidade permanecem elevadas no Brasil, provavelmente pelo fato de a doença ser diagnosticada em estágios avançados. A sobrevida média, após cinco anos, é de 61% na população mundial.