Introdução: Atualmente há grande ênfase na qualidade assistencial prestada ao paciente. A maioria das quedas ocorre do leito do paciente ou próximo dele e representam mais da metade do total de quedas. Outros lugares comuns incluem o corredor e o banheiro. Alterações das condições físicas das pessoas internadas, associadas ou não à doença que motiva o internamento, colocam numa situação de maior fragilidade, com frequentes compromissos do seu funcionamento físico e psicológico cabendo ao enfermeiro prestar assistência adequada nesses casos. Objetivo: Analisar a produção cientifica de eventos adversos relacionados a quedas em hospitais, identificar os principais fatores de risco para quedas e as medidas tomadas para garantir a segurança e assegurar integridade de pacientes internados. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica, realizada nas bases de dados LILACS, SciELO e BDENF. Foram estabelecidos como critérios de inclusão: resumos completos nas bases de dados, artigos disponíveis na íntegra, relacionados à temática, acidentes por queda em ambiente Hospitalar, encontrados nos idioma português, com datas de 2008 a 2013. Excluíram-se os artigos que não fossem referentes a quedas no ambiente hospitalar. A busca se deu a partir dos descritores sendo que a amostra final desta revisão bibliográfica constitui-se de dez artigos a partir dos critérios de inclusão e exclusão estabelecidos previamente. Resultados: Na literatura a queda surge como um evento adverso evitável, multifatorial de causas individuais, ou ambientais, pode ser extrínseco ou intrínseco. Os estudos selecionados mostram a prevalência de quedas para o sexo masculino, juntamente com a idade acima de 60 anos, os turnos onde ocorrem mais quedas foras os turnos da manhã, por haver maior movimentação e quando os pacientes tentam de alguma forma reestabelecer suas rotinas, além do turno da noite, nas tentativas de ida ao banheiro. Conclusão: As quedas sofridas dentro no ambiente hospitalar pelo paciente é uma das ocorrências mais importantes no seguimento da segurança e são frequentemente responsáveis pelo aumento do número de dias de internamento e piores condições de recuperação, merecem frequente atenção e instrumento próprio.