Introdução: As alterações orgânicas próprias do idoso o tornam menos capaz de manter a homeostase quando submetido a estresse fisiológico. Aliada a essas alterações, a idade avançada contribui para uma maior susceptibilidade a doenças. É o grau de dependência do cliente que determina os tipos de cuidados que lhe serão necessários.Sendo assim, a identificação do grau de dependência da clientela atendida deve ser uma forma de expressar suas necessidades de cuidados através do julgamento clínico do enfermeiro visando à intervenção de enfermagem. Quando existe a necessidade de hospitalização do idoso, espera-se que esta não tenha longa duração e que ele e sua família recebam orientações para o cuidado no domicílio. Nesse contexto, a enfermagem, como profissão do cuidado, por excelência, se faz necessária como parte integrante no cuidado multidisciplinar ao idoso. Objetivo: Proporcionar uma visão acerca dos cuidados de enfermagem aos pacientes idosos hospitalizados. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica em que foram utilizados artigos encontrados nas bases de dados online LILACS e SCIELO, durante o período de janeiro a abril de 2014. Resultados: A elevada prevalência de doenças crônico-degenerativas somada à decorrência de pluripatogenia pode ser considerada responsável pela necessidade de maior permanência hospitalar e pela progressiva perda de autonomia dos idosos. O papel da enfermagem não deve se concentrar apenas no aspecto biomédico, mas integralizado, atendendo as necessidades do idoso como um todo, garantindo assim uma assistência humanizada, onde será preservada a autonomia da pessoa. Vários estudos reforçam a necessidade da presença familiar durante a hospitalização do idoso, tendo com respaldo legal a Portaria N° 280 de abril de 1999, não só para acompanhá-lo, mas para ser orientado em seu papel de cuidador. A atividade de cuidar, realizada com a equipe de enfermagem, torna o familiar um cliente e um parceiro da enfermagem. Conclusão: Pôde-se observar que por meio da assistência de enfermagem sistematizada, a enfermeira elabora, executa e avalia o plano assistencial de enfermagem individualizado, respeitando os diferentes estágios da reabilitação em que o idoso pode se encontrar. Assim torna-se evidente sua atuação na reabilitação do idoso, com cuidado humanizado, equânime, na busca de minimizar a ausência dos familiares, além de incentivar ao autocuidado, fator preponderante neste cenário de institucionalização.