Introdução: O envelhecimento populacional é um dos maiores desafios da saúde pública contemporânea, sobretudo nos países em desenvolvimento. Nesses países, a população idosa cresce vertiginosamente, resultado da queda nas taxas de fecundidade, mortalidade infantil e, também, da mortalidade nas idades mais avançadas (CESAR et al., 2008). Muitas pessoas idosas são acometidas por doenças e agravos crônicos não transmissíveis (DANT) - estados permanentes ou de longa permanência - que requerem acompanhamento constante, pois, em razão da sua natureza, não têm cura. Essas condições crônicas tendem a se manifestar de forma expressiva na idade mais avançada e, frequentemente, estão associadas (comorbidades). Dessa forma, os cuidados de saúde prestados a essa população tornam-se importantes, já que o aparecimento de doenças é muito comum com o avançar da idade devido às mudanças ocorridas no organismo do indivíduo. Objetivo: Caracterizar a população idosa com condições crônicas. Metodologia: Estudo exploratório descritivo com abordagem quantitativa realizada num Centro de Saúde do município de São Luís. Neste estudo foram incluídos 77 idosos portadores de doenças crônicas. Os dados foram coletados através de entrevista por meio de questionário que compreendia dados socioeconômicos e analisados no programa software EPIINFO versão 3.5.1. A coleta de dados foi realizada no período de janeiro a junho de 2013. Este estudo foi aprovado pelo o Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos do Hospital Universitário Unidade Presidente Dutra - HUUPD com parecer nº 128.214. Resultados e Conclusão: A pesquisa foi composta por 77 idosos, sendo que 81,8% eram do sexo feminino e 18,2% do sexo masculino, com idade média de 69,18. No que diz respeito à cor da pele, a maior porcentagem foi parda com 48,1%, seguida pela branca com 36,4%. Quando indagados quanto à ocupação, 58,8% eram aposentados e 23,4% responderam do lar. Quanto à renda familiar mensal a maioria com 72,7% informou ganhar de 1 a 2 salários mínimos. Em relação ao nível educacional, a maior frequência foi de indivíduos com ensino fundamental incompleto (51,9%) e em relação ao estado civil, verificou-se que a maioria vive com companheiros 45,5%, acompanhada de 33,8% representando os viúvos. Assim, pode-se identificar que a maioria era do sexo feminino, raça parda, aposentados, renda familiar de 1 salário mínimo, casados/união estável, ensino fundamental incompleto e com idade média de 69,18.