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Anais - 17º CBCENF

Resumo

Título:
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA PERPETRADA CONTRA COMPANHEIRAS DE (EX) PRESIDIÁRIOS: ESTUDO BASEADO NA ÓTICA DE GÊNERO
Relatoria:
NATALIA REJANE DE ALMEIDA
Autores:
  • JANK LANDY SIMOA ALMEIDA
  • ANNA FLÁVIA MARTINS DINIZ
  • UEIGLA BATISTA DA SILVA
  • EDILUCE CÂNDIDO
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Cultura, política e história da enfermagem no mundo
Tipo:
Monografia
Resumo:
INTRODUÇÃO: Ao longo dos tempos a violência adquiriu contornos excepcionais e disseminou-se entre os vários segmentos da sociedade. A violência de gênero praticada no âmbito doméstico-familiar e perpetrada pelo parceiro íntimo, em especial, tornou-se um problema complexo, acarretando em uma emergencial interação entre a saúde pública e os direitos humanos por ser um fenômeno multifacetado. OBJETIVOS: Diante das evidências este trabalho tomou como desafio analisar de forma geral a violência doméstica de gênero vivenciada por mulheres e ex-mulheres de presidiários (encarcerados ou não) atendidas na UBSF do bairro do José Pinheiro em Campina Grande-PB. METODOLOGIA: A presente pesquisa foi descrita como um estudo de campo, transversal, de caráter descritivo, desenvolvida através de abordagem quantiqualitativa, contando com uma amostra de 06 mulheres usuárias da UBSF José Pinheiro I. Para a coleta de dados os instrumentos escolhidos foram a entrevista em Grupo Focal, além de um formulário pré-elaborado e semi-estruturado, que foram analisados de acordo com os aspectos éticos conforme a Resolução 196/96 do CNS. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Constatou-se que a maioria das respondentes (33,33%) encontravam-se no intervalo de 15 a 25 anos de idade; 83,33% referiram residir no bairro do José Pinheiro; 04 mulheres (66,66%) afirmaram possui moradia própria, destas, 02 (33,33%) alegaram terem invadido a mesma; verificou-se que 66,66% não possui religião específica; 83,33% se declararam pardas; predominou a união estável com 66,66% e apenas 02 relataram estar solteiras; 02 mulheres (33,33%) mantém vínculo afetivo com o parceiro pelo período de 01 a 05 anos, 01 (16,66%) de 06-10 anos, 01 (16,66%) convive de 11 a 15 anos, 01 (16,66%) morou junto por mais de 16 anos, 01 (16,66%) não lembra; a maioria das mulheres referiu ter mais de 01 filho; 100% das participantes frequentou a escola até o ensino fundamental II; 66,66% das participantes não exercem trabalho remunerado; 66,66% delas desempenha atividades domésticas; 04 das 06 mulheres não possuem renda e 02 recebem menos de um salário mínimo mensal. Classificamos os tipos de violência vivenciada pelas mulheres em: física, verbal, psicológica, patrimonial e sexual. CONCLUSÃO: Conclui-se que a violência doméstica é um problema de base pública que toma grandes proporções entre os povos e que mesmo com o avanço das políticas sociais,ainda há muito a melhorar. Ressalta-se, portanto, a necessidade de ações educativas continuadas .